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Dinheirama Entrevista: Eduardo Moreira, da Geração Futuro

por Ricardo Pereira
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Eduardo Moreira

Dinheirama Entrevista: Eduardo Moreira, da Geração FuturoNo Dinheirama, estamos atentos a projetos e oportunidades que buscam, através da educação financeira, criar cidadãos mais conscientes e dispostos a transformar suas vidas.

Nesse contexto, ficamos muito satisfeitos quando soubemos que a Geração Futuro lançou seu mais novo projeto de Educação Financeira: o “Geração Invest”, capitaneado pelo Eduardo Moreira, que possui mais de 15 anos de experiência no mercado Financeiro.

Eduardo é um dos sócios fundadores e membro do comitê executivo do Banco Brasil Plural, grupo com mais de 500 colaboradores, 6 escritórios no Brasil e exterior e mais de R$ 12 bilhões de ativos sob gestão. Foi responsável global pela mesa de Repo (Repurchase Agreements) do banco suíço UBS, quando teve sob sua gestão um volume de ativos que superavam U$ 20 bilhões.

Eduardo, formado em Engenharia Civil de Produção pela PUC-Rio e graduado em Economia pela Universidade da Califórnia, foi sócio no Banco Pactual, onde era responsável pela área de tesouraria para a região de América Latina.

Eduardo, também é autor do best seller “Encantadores de Vidas”, livro que atingiu o primeiro lugar em todas as listas de mais vendidos do Brasil, onde estão descritos os métodos de Monty Roberts, maior domador de cavalos do mundo, e Nuno Cobra, preparador de alguns dos maiores atletas de nossa era, dentre os quais Ayrton Senna.

Para conhecer um pouco mais sobre os projeto “Geração Invest”, conversei com o Eduardo Moreira. Tenho certeza que você irá gostar muito do resultado.

Eduardo, temos acompanhado de perto a evolução da educação financeira no Brasil. Ainda percebemos que muitas pessoas acabam tomando decisões (principalmente as de consumo) com base apenas na emoção, sem levar em consideração o planejamento. Como você enxerga o atual momento no Brasil e qual o papel da educação financeira para transformar o futuro do brasileiro para melhor?

Eduardo Moreira: Eu acredito que o que se chama de Educação Financeira no Brasil esta longe de ser o ideal. Os cursos dedicados a este assunto e as empresas do segmento financeiro preocupam-se muito em ensinar o investidor a fazer as contas matemáticas que se aplicam aos instrumentos financeiros e pouco em ensiná-los os conceitos que os permeiam.

O problema é que entender claramente estes conceitos deveria ser condição anterior a entender as contas. É como se os cursos de educação financeira estivessem tentando ensinar aos investidores as respostas corretas, quando na verdade deveria ensiná-los a fazer as perguntas corretas.

Você está participando ativamente do projeto de educação financeira “Geração Invest”, da Geração Futuro. Conte para o leitor do Dinheirama um pouco mais sobre esse projeto e os diferenciais que o tornam tão atraente.

E. M.: Lançamos recentemente no nosso site www.gerafuturo.com.br e na plataforma de vídeos Youtube, um programa inovador de Educação Financeira chamado “Geração Invest”. Através de vídeos curtos, que tem duração entre 1 e 3 minutos, buscamos passar aos investidores os conceitos fundamentais para uma total compreensão dos instrumentos financeiros.

O primeiro vídeo começa com uma boa notícia para o investidor: os conceitos são muito mais simples do que eles imaginam. Os vídeos seguintes trazem, de forma didática e acessível, explicações sobre o que são ações, títulos de renda fixa, inflação, risco, fundos de investimento e até conceitos tido como muito complexos, como duration, por exemplo. Já são dezenas de milhares de visualizações.

Estamos também lançando agora no mês de agosto o livro “Guia de Finanças” da Geração Futuro, que trará uma abordagem inédita sobre educação financeira. Através de um texto divertido e lúdico, os conceitos estarão acessíveis a qualquer pessoa que tenha interesse em compreendê-los.

O conteúdo do livro será similar aos dos vídeos do “Geração Invest”, só que desta vez em um livro ilustrado e de fácil leitura. O livro estará disponível gratuitamente para os clientes que ingressarem na Geração Futuro.

Sempre defendemos que a educação financeira constrói liberdade para as pessoas. Em sua opinião, qual o primeiro passo para alguém que tem problemas com finanças deve fazer para sair do vermelho e se tornar um investidor?

E. M.: Aprender os conceitos. Insisto nesta tecla porque acho que é ai que mora o calcanhar de Aquiles do investidor brasileiro. Quem esta “no vermelho” precisa traçar um caminho para sair da situação de adversidade. E traçar o caminho sem entender os conceitos é como navegar em mares desconhecidos sem mapa ou compasso.

Outra boa dica é saber que saúde financeira é algo que se conquista com o tempo. Deve-se todo dia galgar um passo. Benjamin Franklin já dizia que riqueza é um resultado de trabalho e poupança.

Tentar uma fórmula mágica para ganhar todo o dinheiro que se deseja (ou precisa) de uma só vez é o caminho mais frequente para a ruína definitiva. Um passo de cada vez e sempre adiante. Parece fácil… E é! O problema é que sempre buscamos o caminho difícil. Como Nuno Cobra, treinador de Ayrton Senna, costuma dizer: “É difícil fazer o fácil”.

A caderneta de poupança é o investimento mais popular no Brasil. Entretanto, o fato de ser popular não significa que ela é seja o melhor investimento. Quais os critérios para nosso leitor encontrar o melhor investimento?

E. M.: Primeiramente, compreender suas necessidades e sua tolerância aos diversos riscos envolvidos em uma operação financeira (como risco de crédito, de mercado e de liquidez). Posteriormente, deve compreender os conceitos dos investimentos (os vídeos do “Geração Invest” e o livro Guia de Finanças irão ajudá-lo) e escolher aquele que se enquadre ao seu perfil.

Não existe necessariamente o investimento melhor, existe o mais adequado. Um investimento que renda 12% ao ano pode ser muito ruim se só permitir resgate uma vez ao ano e for adquirido por alguém que possa precisará do dinheiro a qualquer momento.

Do mesmo modo, um que renda 7% pode ser adequado se tiver um risco de crédito excelente e isenção tributária para quem o for adquiri-lo.

Muitos leitores nos enviam perguntas sobre Fundos de Investimentos. Como eles são classificados? Em sua opinião eles podem ser uma alternativa interessante para o investidor?

E. M: Fundos de Investimento tem vantagens claras sobre a compra direta dos ativos financeiros. Para compreendê-los e descobrir quais são estas vantagens, recomendo assistir ao vídeo do Geração Invest sobre Fundos de Investimento ou ler o capítulo do Guia de Finanças com este nome.

Mas uma boa introdução ao assunto seria compreender que os fundos são classificados de acordo com os ativos que investem e também com a estratégia que adotam. Desta forma, temos fundos de ações, que devem investir ao menos dois terços de seu patrimônio em ações, fundos referenciados DI, que devem investir ao menos 50% de seu patrimônio em títulos públicos e fundos de crédito privado, que devem investir 50% em títulos de divida emitidos por empresas privadas.

Entender os ativos é prerrogativa para compreender os fundos, por isso a insistência em que os programas de Educação Financeira os ensinem.

Falar de dinheiro é um dos últimos tabus que resiste na sociedade brasileira. Como podemos quebrar esse tabu?

E. M.: Não há quem não precise falar sobre dinheiro ou ao menos compreender os conceitos sobre seus instrumentos. Por um único motivo: ou se deve ou se tem dinheiro. E em ambos os casos, pode-se viver uma vida mais equilibrada e saudável dominando-se o conhecimento.

Eu acredito que logo várias escolas estarão ensinando estes conceitos e formando cidadãos mais preparados e responsáveis financeiramente. Será antes do que imaginamos.

Eduardo, muito obrigado pela entrevista. Por favor, deixe um recado para o leitor do Dinheirama que certamente ficou com muita expectativa para continuar acompanhando seu trabalho.

E. M.: Minha principal mensagem é para que o leitor use as cinco letras mágicas que operam um milagre na vida de qualquer pessoa, inclusive em sua vida financeira: F A Z E R. Porque de nada adianta compreender o mundo financeiro, se não houver a ação por parte do investidor.

Alguém que tenha investido 200 reais por mês em um dos fundos que temos na Geração Futuro ao longo dos últimos quinze anos teria acumulado mais de 150 mil reais! E duzentos reais por mês me parecem razoáveis para a maioria do publico que nos lê. O problema é que poucos são capazes de colocar o plano em prática. FAÇAM e transformem diametralmente sua vida.

Não deixem também de assistir cada um dos vídeos da “Geração Invest” e divirtam-se com o livro “Guia de Finanças”. E para se aprofundar nesta importante e gostosa caminhada da Educação Financeira, entre em contato conosco através do site – www.gerafuturo.com.br – ou telefone, estaremos sempre prontos a atendê-lo com a atenção que você merece.

Foto: divulgação.

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