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Os 10 mandamentos da prosperidade

por Marcos Silvestre
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Os 10 mandamentos da prosperidade

Empobrecer ou enriquecer? A maior parte dos brasileiros, infelizmente, não teve uma boa educação financeira. Como decorrência, acaba pensando pobre, agindo pobre, e, apesar de trabalhar muito, tudo o que consegue é empobrecer mais a cada dia.

Dá um duro danado só para pagar as contas, e raramente consegue prosperar. Ninguém merece essa vida, muito menos quem trabalha: você merece prosperidade, isso sim! E prosperidade da melhor espécie: a prosperidade duradoura! Em meu novo livro “Os 10 Mandamentos da Prosperidade”, eu aponto um caminho para conquistá-la:

1. Valorizar o trabalho

A prosperidade duradoura nasce deste princípio sagrado: só o trabalho gera riqueza. Afinal, só o trabalho — tanto o trabalho dos seus braços quanto o labor de sua inteligência — é capaz de transformar recursos brutos em bens e serviços lapidados, coisas e experiências de valor, que agregam de forma positiva à qualidade da vida humana. Sem trabalho não há prosperidade duradoura para a humanidade como um todo, muito menos para um individuo especifico.

Esqueça esse raciocínio de que é o “esquema” — o “lance esperto”, ou ainda os “amigos certos nos lugares certos” — que vai lhe valer como fonte confiável de prosperidade nesta vida! Confie no seu trabalho honesto, dê o seu melhor na sua trajetória profissional, e os resultados financeiros virão. Eles sempre vêm!

Em seguida, valorize o fruto do seu trabalho: seu dinheiro. Não foi nada fácil ganhá-lo e você tem de respeitá-lo e tratá-lo com dignidade a partir daí, certo?

2. Gastar bem

O mau gastador se rende facilmente — e irresponsavelmente — aos apelos da propaganda e da pressão social de consumo, assim desperdiçando seu poder de compra em besteiras. Quem gasta mal, despacha dinheiro bom para longe e adquire pouca qualidade de vida em troca. Torra tudo o que ganha ou até mais do que tem e, justamente por isso, acaba tendo de recorrer às dividas mal planejadas.

O bom gastador, por outro lado, conhece suas verdadeiras prioridades e suas reais possibilidades financeiras. Por conta disso, garantirá que cada centavo do seu dinheiro retornará em forma de algo verdadeiramente bom e se afastará das dividas imprudentes e mal planejadas. Dinheiro foi feito para gastar: o que está em jogo é se você gastará seu dinheiro para empobrecer ou enriquecer sua vida!

3. Evitar dívidas

Toda dívida cobra juros, e juros pagos são o pior tipo de gasto que se pode ter porque não agregam nada ao seu bem-estar. Os juros que você paga o farão empobrecer um tanto a cada dia, porque os juros sangram o salário e achatam o poder aquisitivo efetivo dos seus ganhos mensais.

Pior: quem recorre com frequência ao artifício de alugar dinheiro de bancos e financeiras para tentar tocar a vida e concretizar seus sonhos, acaba por fazê-lo de forma impulsiva, mal planejada, mal calculada e, por isso mesmo, desnecessariamente cara.

Pense direito e tome a decisão mais adequada para sua prosperidade duradoura: vai querer abusar das dívidas e enriquecer o banco ou prefere evitá-las e enriquecer seu próprio bolso?

4. Poupar sempre

Só é possível investir o dinheiro que antes se poupou. Dinheiro gasto é dinheiro morto, seja para o bem (usufruir) ou para o mal (desperdiçar). Mas, poupar é chato, gastar é que é gratificante. Contudo, vale lembrar que todo dinheiro poupado irá ressuscitar (maior e “mais vivo”) logo mais à frente.

É isso que deve estimular você a poupar um pouco todo mês: acumular uma grana maior para bancar um grande sonho de compra e consumo, evitando assim apelar para uma nova (e pesada) dívida. Grandes sonhos precisam mesmo ser parcelados, pagando-se um pedacinho a cada mês. Mas que seja pelo caminho da poupança, não o da dívida!

5. Investir direito

Para acumular reservas expressivas é necessário aplicar um tanto regularmente, todos os meses. O Brasil é hoje um dos países com acesso mais democrático do pequeno investidor a aplicações dinâmicas que combinam equilibradamente boa segurança com excelente rentabilidade.

Mas a maior parte dos brasileiros vive na ignorância financeira e desconhece modalidades de investimentos como títulos do Tesouro Direto, RDCs (Recibos de Depósito Cooperativo), ações da Bovespa e outros interessantes ativos financeiros que podem ser negociados a partir de sua própria casa, pela internet, com muita facilidade, segurança e ganhos bastante diferenciados.

6. Ganhar juros

Só subestima o poder multiplicador dos juros ganhos em boas aplicações financeiras quem não faz a conta certa dos juros compostos. Os juros mensais pagos nas várias modalidades de investimento disponíveis no Brasil podem até lhe parecer muito pequenos se observados para o horizonte de um único mês.

Os 0,50% (mais TR) de rentabilidade mensal da Caderneta de Poupança, por exemplo, parecem mesmo incapazes de engordar seu capital, assim como diminutas gotas d’água parecem não ter a capacidade de fazer um balde transbordar.

Mas, se você aplicar meros R$ 140 durante 45 anos — ou seja, ao longo de sua carreira profissional —, ao final desse período, os juros acumulados sobre juros da Caderneta de Poupança os terão transformado em R$ 100 mil (corrigidos para a época). E isso na Poupança, que é a mais conservadora das aplicações financeiras.

7. Comprar à vista

Dê um basta nessa historia de fazer suas compras todas na base do carnezinho, do parcelamento, da pendura, da dívida. Bancos e financeiras adoram que você pense pobre assim porque vivem de alugar dinheiro para você (cobrando juros altíssimos!), mas seu bolso sofre. Junte antes e leve para casa quitado – esse aí será seu, ninguém tasca!

Para isso, talvez você precise se planejar melhor: primeiramente, investigar direito qual é o verdadeiro menor preço de mercado daquilo que deseja adquirir. Depois, você irá distribuir o esforço poupador por um certo número de meses planejados e assim fatiar seu sonho de consumo em suaves prestações, até que tenha a grana pronta para levar pagando no ato. Com um pouco de organização você consegue, sim, não deixe ninguém lhe dizer que não!

8. Batalhar descontos

Se você acumulou uma reserva para ter dinheiro vivo em mãos visando a compra à vista, agora, brigue por um bom desconto e ele virá. Dinheiro na mão é poder de compra, então, faça valer o seu!

Na hora de comprar, se tiver a grana pronta e a precaução de pesquisar e pechinchar, tomando o cuidado de não encanar com um produto específico, de uma loja ou marca específica, você sempre poderá encontrar um ótimo negócio pagando à vista e com desconto.

Dê preferência, portanto, aos produtos genéricos, porém, de boa qualidade: uma calça preta de corte clássico, por exemplo. Pode ser desta ou daquela loja/marca, com este ou aquele tecido/corte, desde que lhe seja ofertada pelo menor preço à vista, com o maior desconto. Quem compra melhor pode comprar mais!

9. Aproveitar tudo

Se chegou até este passo dos 10 mandamentos da prosperidade, fazendo a coisa certa até aqui, está na hora de saborear suas conquistas. Dinheiro foi feito para gastar, e gastar comprando qualidade de vida! A vida é curta, passa rápido, e tem de ser bem aproveitada.

Quem planeja e controla as finanças pessoais com responsabilidade consegue tomar decisões financeiras com maior tranquilidade, equilíbrio e chance de acerto. Na prática, consegue viver com maior intensidade no presente e também o fará no futuro. Isso porque o bom planejador é bom gestor de sua grana, mesmo que porventura tenha menos dinheiro, maneja-o com mais educação financeira, o que lhe permite realizar muito mais e, na prática, viver melhor.

Tudo isso sem aquela pressão paranoica dos nossos tempos, totalmente evitável para quem sabe lidar direito com dinheiro, de ter de trabalhar até se matar para comprar uma vida confortável, segura e próspera.

10. Cultivar a gratidão

Você pode ser uma pessoa batalhadora — se está lendo este texto eu acredito mesmo que seja —, e gente com esse perfil conquista muita coisa boa nesta vida. Conheço — e admiro grandemente — vários self made men e self made women (homens e mulheres empreendedores), gente que conseguiu fazer muito partindo do pouco, porque soube complementar os recursos escassos com doses maciças de autodeterminação.

Porém, não nos esqueçamos jamais de que não dá para ir para a frente sem a ajuda daqueles que nos amam, daqueles que querem — de verdade — o melhor para nós. Neste aspecto, eu lhe recomendo o que procuro fazer: cultive a gratidão para com essas pessoas.

Não perca nenhuma oportunidade de valorizar sua ajuda e fazê-las saber como são importantes em sua vida. Conte a elas sempre como foram (ou ainda são) parte de sua trajetória de prosperidade. Isso as fará felizes e o sentimento de gratidão produzirá um bem enorme, atraindo coisa boa de todo lado.

Por fim — e acima de tudo! —, agradeça ao bom Deus que lhe deu o bem mais precioso que você poderá ter: a sua própria vida!

Foto “Reach the top”, Shutterstock.

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