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Mais importante do que ganhar é não perder

por Giovanni Coutinho
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Mais importante do que ganhar é não perder

Falamos muito sobre investimentos no Dinheirama. Isso é muito importante, mas há uma coisa ainda mais importante que investir: proteger o seu patrimônio.

É muito provável que você, assim como eu, conheça a história de alguém que colocou um bom dinheiro naquela “super” oportunidade de negócio, cuja promessa era um retorno bem acima da média, e por fim, terminou perdendo boa parte do dinheiro (ou a sua totalidade).

Por isso precisamos dar atenção ao assunto da proteção, pois todo o dinheiro de uma vida pode ser perdido numa única decisão tomada de forma descuidada.

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A gestão de riscos

Neste ponto entra um importante conceito chamado gestão de riscos. Em qualquer tipo de investimento que você pretende fazer, é preciso realizar uma boa avaliação dos riscos envolvidos.

Administrar riscos não é fugir deles, mas enumerá-los e considerar os possíveis cenários para então procurar instrumentos que possam diminuir seus impactos, caso venham a se tornar uma realidade.

Você precisa treinar sua mente para pensar mais ou menos assim: “se tudo isso aqui der errado, o que vai acontecer com a minha vida e quais os reflexos para a minha família”?

Se você tem, por exemplo, R$ 100 mil reais, e pensa em investir na bolsa de valores, que é um ambiente com maiores riscos de perdas, então você precisa considerar a possibilidade de perder até a totalidade do valor investido.

Claro que isso pode não acontecer, dependendo do seu conhecimento técnico, do seu controle emocional e do tipo de operação que você irá realizar.

Leitura recomendada: Aprenda a escolher uma boa ação na bolsa de valores

Mas se a possibilidade existe, então “se tudo der errado”, quanto desses 100 mil eu posso perder sem impactar a minha vida? Talvez você chegue num valor de R$ 10 mil.

Com isso, você fez o seu gerenciamento de riscos, onde você aceita perder 10 mil, mas caso acerte sua operação, poderá transformá-los em 15 ou 20 mil num curto intervalo de tempo.

Instrumentos de proteção

Existem algumas formas de proteger o seu patrimônio (e também a sua vida) dos riscos iminentes. O mais comum é através dos seguros.

Temos no nosso país uma cultura crescente quanto ao uso dos seguros para proteger os automóveis e os terceiros que poderão ser atingidos num possível acidente de trânsito. Os riscos realmente são elevados quando falamos de automóveis, e é desejável a contratação de um seguro.

Por outro lado, ainda temos muito espaço para melhorias quando o assunto é seguro de vida ou seguro contra doenças graves. Poucos pensam no enorme impacto financeiro da perda de uma pessoa que era o provedor da família.

Leitura recomendada: O seguro de vida: quando o amor e educação financeira andam juntos

Somando as perdas emocionais, os custos com inventário e a falta de uma importante fonte de renda da família, a situação pode ficar realmente crítica, colocando todo o patrimônio construído em uma vida numa rota de destruição.

Residências também podem sofrer danos severos, e um bom seguro deve ser considerado, principalmente se você mora numa casa. Há poucas semanas da data de escrita deste texto, houve uma forte tempestade na região de Campinas/SP, que deixou vários imóveis destruídos. Alguns deles representavam o patrimônio de toda uma vida de muito trabalho.

Até mesmo na bolsa de valores, que utilizamos há pouco como exemplo, há instrumentos de proteção conhecidos como derivativos, onde é possível “travar” o preço que você pagou num lote de ações de uma determinada empresa. Em caso de queda no preço, você poderá vendê-las pelo mesmo preço que pagou, evitando prejuízos severos.

Vídeo recomendado: Invista em Ações com proteção através de derivativos

O barato pode sair bem caro

Neste ponto da leitura, eu espero já ter conseguido despertar sua atenção para a necessidade de realizar uma boa gestão de riscos, mas há um problema.

Pela nossa experiência, sabemos que muitas pessoas preferem não fazer uso desses instrumentos, por considerar que eles são muito caros.

Cuidado. Caro mesmo vai ser você ter que lidar com situações como a do meu amigo, que comprou um veículo financiado em 60 meses, e depois de um ano, decidiu não renovar o seguro, pois somado ao valor das prestações, causava um aperto no seu orçamento mensal.

Resultado: teve seu carro roubado 4 meses depois, e até hoje está pagando as prestações de um carro que nunca foi recuperado. Histórias assim se repetem todos os dias.

Conclusão

Trabalhe, melhore sua renda, poupe, multiplique seu dinheiro através dos investimentos no mercado financeiro e nos empreendimentos, mas pense sempre em manter suas conquistas protegidas, pois assim como a nossa reputação, levamos anos para construir, mas num único descuido, podemos colocar tudo a perder. Um abraço e até a próxima!

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