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Número de empresas inadimplentes cresce em junho

por Redação Dinheirama
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O número de empresas inadimplentes no Brasil subiu 12,34% em junho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo pesquisa divulgada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Já na comparação com maio deste ano, houve queda de 0,71%.

Enquanto isso, o número total de dívidas ligadas a essas empresas inadimplentes teve alta anual de 15,55% e queda mensal de 0,69% em junho.

“Nos últimos meses, tanto o número de empresas devedoras quanto o de pendências ligadas a estas empresas seguem em crescimento moderado, já que ambos os indicadores vêm mostrando desaceleração desde março de 2016. Apesar disso, as taxas de crescimento da inadimplência de pessoas jurídicas continuam sendo expressivas, o que reflete as dificuldades econômicas enfrentadas no País”, afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. Segundo ele, o aumento do desemprego, a inflação em patamares elevados e a baixa confiança dos consumidores e empresários afetam a capacidade de pagamento das empresas.

Temer veta ampliação de capital estrangeiro na aviação

O presidente interino, Michel Temer, sancionou nesta segunda-feira (25) medida provisória que trata de mudanças no setor de empresas aéreas brasileiras.

Como prometido pelo governo interino, o peemedebista vetou o aumento a ampliação em até 100% para a participação de capital estrangeiro nas companhias de aviação.

Dessa forma, continuará vigorando no país o limite de 20% para a participação estrangeira no setor. A iniciativa será publicada na edição desta terça-feira (26) do “Diário Oficial da União”.

A iniciativa foi enviada pela presidente afastada Dilma Rousseff, com a possibilidade de ampliação do percentual de 20% para 49% no máximo a sua participação em empresas nacionais do setor.

Brasil foi o país campeão em barreiras a importados

Nos últimos três anos, o Brasil foi o país que mais adotou barreiras antidumping contra produtos importados, somando 15% de todas medidas restritivas estabelecidas pelas diferentes economias. Quem traz a constatação é o próprio diretor-geral da OMC, o brasileiro Roberto Azevedo e que, em seu informe publicado nesta segunda-feira, apela para que governos abandonem as tentações protecionistas e “resistam” a planos de impor novas medidas.

Entre 2013 e 2015, 112 medidas antidumping foram iniciadas pelo Brasil. “Isso representa 15% de todas as investigações”, apontou a OMC. A entidade, porém, admite que a tendência no País tem sido de queda. Em 2013, foram 54 investigações, contra 35 em 2014 e 23 em 2015. Ainda assim, o Brasil ficou na terceira posição no ano passado.

Mercado financeiro

O mercado financeiro deve manter a cautela nos próximos dias. No Brasil, a entrevista do Ministro Henrique Meirelles, sinalizou que o governo continua considerando a possibilidade de aumentar os impostos, mesmo com a alta carga tributária do país.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, opera as 11h00 em alta de +0,69% com 57.264 pontos. O dólar opera em baixa de -0,44%, negociado a R$ 3,28.

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