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Inquilino: o proprietário não é seu inimigo (aliás, ele pode ser seu aliado)

por Renato De Vuono
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Inquilino: o proprietário não é seu inimigo (aliás, ele pode ser seu aliado)

Olá amigo! Recentemente, escrevi um texto falando da complicada relação entre as partes em um aluguel de imóvel, fazendo um alerta para os proprietários sobre a forma como os inquilinos são tratados e como essa relação pode ser muito melhor.

E hoje falarei exatamente para o outro lado, que, em muitas vezes, acaba rotulando os proprietários como “vilões” e, sem perceber, azedam uma relação que poderia ser boa.

Cuidado com as generalizações

Ter tido uma experiência ruim não significa que todas serão assim. Já tive relações péssimas com proprietários, e com outros fiz amizades que duram até hoje. Das relações ruins, é preciso reconhecer que da minha parte também não houve esforço para ser diferente: rotulei e condenei.

Portanto, dê chance para um bom relacionamento. Procure, mesmo com a imobiliária, saber da disponibilidade do proprietário em te conhecer pessoalmente. Acredite: isso muda muita coisa.

Relações que existem só por intermédio de terceiros tendem a ficar distorcidas. Por isso é fundamental conhecer as pessoas e, assim, formar sua opinião baseado em sua própria experiência (e não através do “filtro” do outro). Você verá que a coisa pode ser muito melhor.

Diálogo e bom senso são o melhor caminho

Se você conversar com advogados, de maneira geral todos concordam que o melhor caminho para resolver um impasse é o acordo “extrajudicial”. Isso quer dizer que as partes conversam e chegam em um “meio termo” que fica bom para todo mundo.

Leitura recomendadaProprietários, entendam que o inquilino é seu cliente, e não seu inimigo!

Costuma sair mais barato e ser muito mais rápido do que “levar a coisa a ferro e fogo”, através de todo aquele aparato legal. E quando se senta para conversar, todos baixam as armas e entra em cena o diálogo.

Nesse cenário, não se trata mais “do que diz a lei”, e sim de chegar em um consenso entre as partes de forma que se faça cumprir a regra (e todos se beneficiem).

Logo, esse negócio de decorar a lei do inquilinato e evocar seus artigos por qualquer coisa, batendo no peito, causa mais mal do que bem. As pessoas reagem melhor à empatia do que às coisas que são impostas pela força.

Eu mesmo não me incomodo de fazer reparos que, segundo a lei, seriam do proprietário e vice-versa. Já fiz reformas que, de comum acordo, eu paguei uma parte e o dono pagou outra, e todos saíram felizes.

Por isso, antes da lei “dos homens”, pergunte-se como você gostaria que agissem contigo e se, com ou sem lei, aquilo faz sentido para você. Pouco importa o que dizem as regras ou o que as pessoas pensam, o que vale é dormir tranquilo e ter paz.

É importante fazer valer seu direito, mas há meios de se fazer isso sem se indispor com ninguém. E, mesmo que tenha direitos, ceder em pequenas coisas não faz de você um otário – e, sim, uma pessoa madura, bem resolvida e que sabe o custo emocional dos conflitos.

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Conclusão

Pense que do outro lado há uma pessoa como você. E que, como você, ela também tem suas limitações. Assim, saiba que, mesmo com todos seus esforços, a relação pode não ser tão fácil. E, sim, vocês podem chegar em pontos sem acordo.

Nesse momento, o melhor é resignar-se e seguir o jogo. O pior que pode acontecer é você ter que encerrar o contrato e procurar outro lugar. Acredite, amigo, tem coisas muito piores que isso na vida.

Assim, faça a sua parte. Se a outra parte não for feita, a você cabe procurar novas alternativas, mesmo que seja uma nova casa. Lembre-se: nada é para sempre, nem você mesmo.

Por isso, viver em paz é muito mais importante do que fazer valer quem está “certo ou errado”. Agindo assim, você pode conquistar uma relação de paz e, quem sabe, até um novo amigo. Grande abraço e até a próxima!

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