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10 maiores erros do investidor ao fazer planejamento financeiro (parte 1)

por Fernando Marcondes
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10 maiores erros do investidor ao fazer planejamento financeiro (parte 1)

É uma realidade que a maior parte dos brasileiros não possui uma cultura de investimento, diferente do americano e europeu.

Entretanto, uma minoria acredita estar fazendo planejamento financeiro, mas o faz de forma errada e sem nenhuma metodologia.

Já atendi clientes que acreditavam que, por diversificarem o patrimônio, estariam seguros. Quando eu perguntavaa eles qual o critério e metodologia utilizados, ficavam simplesmente perdidos em suas respostas.

Outros deixavam grande parte do patrimônio imobilizado em imóveis, com uma mentalidade de que era seguro (pensamento, aliás, de várias décadas passadas).

Não chegavam a considerar a oscilação do mercado imobiliário e de que, com inadimplências e outros problemas relacionados com o aluguel (a própria manutenção da estrutura do imóvel que é por conta do proprietário) ainda poderiam trazer gastos extras.

Quase 100% dos investidores não fazem corretamente o planejamento e, por isso, perdem dinheiro ou deixam de rentabilizá-lo.

É importante buscarmos estratégias onde no médio e longo prazo, o investidor consiga ganhos consideráveis e acima da inflação, para garantir algo muito importante: o seu poder de compra.

Eu desenvolvi um modelo chamado BPC (Blindagem do Poder de Compra). Pouco conhecido no Brasil, esse modelo não fica à mercê das oscilações do mercado, e atende ao descrito do parágrafo anterior.

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Os 10 principais erros de um planejamento financeiro

Vamos agora ao nosso momento de aprendizado, no caso, do que não se deve fazer.

1.Planejar considerando somente seus investimentos financeiros e imóveis

Uma alocação patrimonial não adequada pode impactar em falta de proteção e, até, perdas. Um planejamento de longo prazo deve contemplar estratégias de construção de patrimônio e previdência, assim como a proteção do que for construído.

Para construir um patrimônio, temos de ter o hábito consistente de pensar em longo prazo, disciplina para gastar menos do que ganhamos e poupar o excedente (poupar é adiar um prazer, guardar hoje, quando posso gerar receita, para usar amanhã, quando posso precisar e não poderei gerar) e planejar, considerando que o pior possa acontecer.

Construir um patrimônio é diversificar em:

  • Financeiro: Investimentos financeiros, Orçamento, Fluxo de caixa;
  • Imobilizado: Imóveis, Ativos não financeiros (quadros, joias etc.);
  • Societário: Empresa própria, sociedade etc.;
  • Família: Segurança, Sucessão, Previdência.

2. Construir Patrimônio não é o mesmo do que Previdência

Previdência é uma parte de seu patrimônio. Construir previdência é buscar a tranquilidade para seu futuro financeiro;é edificar uma base financeira sólida, capaz de sustentar e/ou complementar suas atividades com recursos gerados a partir de seu próprio patrimônio.

Com isso, é possível obter tranquilidade em relação a seu futuro financeiro. Para construir e preservar o patrimônio é preciso eficiência para alocar recursos. Tempo, dinheiro e energia.

Leitura recomendada: Pense menos em quanto você ganha e mais em Patrimônio

3.Para proteger o que foi construído não basta ter liquidez e previsibilidade nos resgates

Para preservar é preciso conseguir manter o poder de compra, garantindo que se possa comprar, com o mesmo montante corrigido, as mesmas coisas que compramos hoje ou pretendemos comprar no futuro, mantendo o mesmo padrão de vida que temos ou queremos ter.

4.“Automedicação”

Normalmente, quando temos algum sintoma de doença, fazemos uma pesquisa na internet, ou falamos com familiares ou amigos que logo chegam com um diagnóstico ou indicam um tratamento.

No entanto, quando a doença é grave, procuramos logo o melhor médico ou o melhor especialista que conhecemos. Afinal de contas, é nossa vida que está em jogo.

Imagine, agora, que este médico não cobre pela consulta, pois ganha pelos remédios que receita e que você compra, ou pelos exames que você faça em um laboratório específico e não que seja ruim.

Será que ele indicará o que é mais adequado para sua saúde ou para o próprio bolso? Isso se chama conflito de interesses.

Com nosso patrimônio não é diferente, o que os outros fazem parece ser bom para nós também.Quando ouvimos um especialista, não queremos pagar pelo serviço,e deixamos que o profissional seja remunerado pelos produtos que vende.

Uma consultoria bem remunerada, paga diretamente pelo cliente, evita a tentação de uma possível indicação com conflito de interesses, tornando seu planejamento, com certeza, mais adequado para seu patrimônio.

Vídeo recomendado: Proteja seu patrimônio e só depois pense em investimentos mais arriscados

5.Não pensar que coisas ruins e boas possam ocorrer em longo prazo

A vida e os mercados são imprevisíveis em longo prazo. Temos de estar preparados para os bons e maus momentos.

Por isto, para um planejamento eficiente, temos de pensar que coisas ruins possam ocorrer, como, por exemplo, perder o emprego, ficar doente, perder um membro da família, passar por uma dificuldade financeira, entre outros problemas.

Oportunidades também podem aparecer como um imóvel barato, a possibilidade de comprar algo bom e barato, abrir um negócio etc.

Continuação…

Como mencionado no título, esta é a parte 1, dos 10 maiores erros do investidor ao fazer seu planejamento financeiro.

Na parte 2 (clique aqui para ler), continuaremos a explorar os outros 5 erros, para que você fique atento ao assunto e trabalhe de forma eficaz na criação e multiplicação do seu patrimônio. Até lá! Abraços!

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