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Como garantir que a sociedade na empresa vai dar certo?

por Plataforma Brasil
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Como garantir que a sociedade na empresa vai dar certo?

Por Gustavo Chierighini, publisher da Plataforma Brasil Editorial.

Caro leitor, este texto é dedicado àqueles que se preocupam em construir relações societárias saudáveis. Estes, antes de tudo, sabem como poucos que não cuidar disso é a certeza do fracasso.

Sim, sociedade é um casamento que pode sair muito caro. Mas também pode ser fonte de satisfação. Depende de você.

Em resumo, estar em uma sociedade implica, na maioria das vezes, navegar nas armadilhas e nos obstáculos naturais que o gênio humano carrega.

O fato é que, em geral, mesmo que a incidência desta realidade seja extremamente corriqueira, poucas vezes nos preparamos pragmaticamente para lidar com ela.

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Equívocos recorrentes

Eventualmente, transformamos o cenário de convívio profissional em uma arena de conflitos, que muitas vezes resulta em rompimentos desnecessários e contraproducentes. Hoje vamos disponibilizar um roteiro que objetiva:

Amortecer o estresse em relacionamentos complicados de trabalho; e

Destacar alguns paradigmas e equívocos recorrentes que podem desestimular boas parcerias de trabalho.

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Amortecendo o estresse

  • Não se esqueça: pessoas extremamente competentes e inteligentes geralmente não são de fácil convívio;
  • Procure manter o máximo de registros sobre as decisões e posicionamentos comuns diante das várias questões do dia a dia, com especial atenção para os temas estratégicos ou de grande impacto operacional;
  • Não dramatize desnecessariamente. Aprenda a tratar discussões acaloradas como algo normal, sem impactos para o lado pessoal. Passada a discussão, atue com o máximo de naturalidade;
  • Não exija comportamentos e posturas perfeitas, sacadas dos manuais do “bobajal corporativo”. Fuja de decepções desnecessárias;
  • Filtro e sensibilidade para uma boa percepção. Saiba segregar aquilo que é inaceitável para você daquilo que entende como normal, ou mesmo recomendável e ideal. Agindo assim, conseguirá abrir mão de “pontos” que estejam em conflito de forma muito mais natural;
  • Seres humanos são vaidosos na maioria dos casos. Aceite isso. Reconheça os êxitos e o sucesso da outra parte;
  • Divida o êxito em comum;
  • Saiba reconhecer os próprios erros e esteja disposto a se desculpar sempre que necessário;
  • Nunca, em hipótese alguma perca a calma e nem eleve o tom de voz;
  • Tenha sempre a consciência de que você certamente não será o único no seu quadro societário a empenhar esforços. Ou seja, compreenda que para o “outro lado” o difícil talvez seja você mesmo.

Algumas posturas e comportamentos podem desestimular a mais sinérgica das sociedades. Sabemos que uma boa sociedade não necessita apenas de uma boa gestão de estresse nas relações, mas essencialmente de bom estímulo.

É obvio que isso passa por uma boa calibragem de posturas, comportamentos e interpretação dos fatos. Neste campo há sempre muito o que se fazer, e, no fundo, todos os “sócios” sabem bem como proceder para garantir uma parceria profissional estimulante.

Mas antes disso é importante compreendermos algumas armadilhas que podem acabar com o seu casamento profissional. Vamos lá:

  1. Deixar a vaidade dar o tom do relacionamento societário. Por mais natural que seja, não a condicionar a um patamar razoável pode ser muito destrutivo;
  2. Não atuar com transparência e clareza no que diz respeito às suas atividades e/ou informações apuradas/controladas diretamente ligadas ao seu escopo de atividades. Uma sociedade se constrói pelo compartilhamento constante;
  3. Uma atitude excessivamente controladora e asfixiante. É a típica postura movida por insegurança, que resulta no estrangulamento das melhores relações profissionais;
  4. Alimentar a concepção de que a sua maneira de ser e agir é a mais correta e de que nada que seja alheio ou diferente disso possa funcionar. Você pode perfeitamente ter total confiança no seu próprio modelo de conduta, mas assumir que este seja o único viável pode ser um erro fatal;
  5. Não trabalhar com escopos definidos de responsabilidade e apostar na crença de que o caos constrói. O problema aqui é que o caos, geralmente, só produz o próprio caos;
  6. Não praticar o diálogo constante para tratar as diferenças. Pode até tomar um certo tempo, e pode também consumir muito da sua escassa paciência, mas tenha a certeza de que problemas escondidos para baixo do tapete acabam por consumir muito, mas muito mais do que isso;
  7. Discussões pesadas e desautorização pública diante dos outros colaboradores.Poucas atitudes poderiam ser mais destrutivas. Tratem as diferenças em conversas reservadas, e dotados de frieza e muita paciência.

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Por último, destaco que uma composição societária saudável e produtiva realmente demanda dedicação, paciência, estratégia e maturidade, mas o esforço vale a pena.

Caso não esteja convencido, experimente viver uma sociedade problemática. Ai sim verá o que é tempo consumido, dinheiro jogado fora, e energia dispendida para solucionar complicações. Boa sorte!

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