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Autonomia e liberdade: seria esse o novo modelo de trabalho ideal?

por Marcelo Vianna
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Autonomia e liberdade: seria esse o novo modelo de trabalho ideal?

O que você faz para ser feliz? Ou melhor, o que te deixa feliz? Escutar música, encontrar os amigos, comer algo que gosta…Mas e o trabalho, te faz feliz? A busca pela felicidade foi um quesito unânime entre os mais de 82 mil entrevistados da pesquisa ‘Carreira dos Sonhos 2017’, realizada pela Cia de Talentos em parceria com a NextView People.

Ser feliz, inclusive, é mais importante do que a estabilidade e o conforto, e mais do que nunca o indivíduo quer se sentir valorizado. Ser empoderado e poder investir na sua evolução dentro da empresa no qual trabalha, é o que os profissionais buscam.

Esse é o 16º ano da pesquisa, mas o segundo desde que seu foco partiu de ‘Empresa dos Sonhos dos Jovens’ para ‘Carreira dos Sonhos’, uma mudança que alterou inclusive o público-alvo da conversa, que hoje acontece com profissionais jovens, de média gestão e alta liderança. E embora esse seja só o segundo ano, já é possível ver que o disruptivo, a tecnologia, e os novos modelos de trabalho têm impactado os desejos e os sonhos desse público, que está cada vez menos ligado ao mercado de trabalho tradicional

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Com em 2016, fica claro que o mercado ainda tem muito a aprender, nunca antes estivemos tão conectados a outras pessoas e tão desconectados das instituições, visto que quase 100% dos entrevistados apontou alguma insatisfação com o mercado de trabalho. Foi o tempo em que vida pessoal e profissional andavam separados, novos modelos devem estimular a autonomia e a liberdade.

E um detalhe importante, ainda que satisfeitos, nem todos os profissionais pretendem ficar na sua atual empresa, a satisfação não garante mais o relacionamento.

O tempo voa, e o conhecimento também

Albert Einstein já dizia que “a imaginação é mais importante que o conhecimento”, e se em 1931, data da publicação da frase, ele já tinha razão, você vai se surpreender ao saber que nossa nova relação com o conhecimento reduziu a vida útil de nossas habilidades profissionais, que passaram de 30 para cinco anos. Junte a isso o aumento da expectativa de vida, 75 anos e meio, e acredite, nossos filhos e seus descendentes trabalharão cerca de 60 anos.

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Onde, como e com quem aprendemos

Em uma análise detalhada, comparando os resultados de 2016 com os desse ano, conseguimos perceber o quanto as referências têm moldado a cabeça dos profissionais, independentemente da idade, seja jovem, média gestão ou alta liderança.

Dentre os principais motivos que atraem os profissionais a uma empresa, citamos duas unanimidades: fazer o que gosta e a busca pelo desenvolvimento profissional. E quando colocamos isso lado a lado aos resultados passados, percebemos que carreira internacional, boa imagem e segmento de atuação estavam no topo da lista.

O que isso significa? Que antes os profissionais estavam preocupados com a empresa – boa imagem e segmento -, mas hoje, essas mesmas pessoas, estão mais preocupadas consigo. Ouso ainda afirmar que o fato de a alta liderança apontar tais fatores, nos leva a crer que esses profissionais buscaram experiências alternativas além da empresa. Lembrando ainda que o item ‘remuneração’ foi citado apenas pela média gestão e em 2016.

Levando em conta as referências, ou melhor, com quem os entrevistados querem aprender, Jorge Paulo Lemann está no topo de todas as gerações, acompanhado de nomes como Bill Gates, Barack Obama Steve Jobs e até Silvio Santos. Outro detalhe é de os jovens e a média gestão também incluíram professores e chefes como referência.

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De maneira geral, conseguimos afirmar que a experiência, o fato de alcançarem grandes metas e terem foco, foram os critérios de escolha desses líderes.

Obviamente a pesquisa não deixaria de abordar as empresas dos sonhos de cada geração, e é interessante ver que ainda que todos busquem algo de viés empreendedor, fazer o que se gosta e ao mesmo tempo ter desenvolvimento profissional, as empresas escolhidas são grandes corporações, como Google, Nestlé, Natura e Petrobrás.

Isso demonstra que o fator estabilidade ainda pesa muito. A solução? Volte ao início do estudo, valorize o indivíduo e o empodere, nada melhor do que contar com um colaborador de espírito empreendedor.

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