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10 dicas para não desperdiçar dinheiro ao abrir o negócio próprio

por Janaína Gimael
3 min leitura
CDI e IPCA – Entenda como funciona e invista melhor

A economia nacional não está lá essas coisas e certamente você sente isso no bolso e se vê pensando em um milhão de alternativas para gerar mais receita, certo?

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Não é à toa que, em meio à falta de oportunidades e a uma maior tendência de haver trabalho, mas não emprego, você pense em empreender.

E é aí que, especialmente para quem nunca empreendeu, é preciso tomar cuidados extras para não se empolgar demais, se endividar, gastar as reservas e desperdiçar um dinheiro que não precisaria ser gasto.

Pois bem, tem coisas que a gente só aprende na prática, e confesso que, analisando todos os gastos que tive com minha agência de comunicação, certamente vários deles não precisariam ter existido.

Hoje procuro fazer as coisas de forma muito mais pensada a analisada e sugiro o mesmo para quem está começando. Não é porque o dinheiro às vezes sobra que temos que gastar com algumas coisas supérfluas que podem não fazer muita diferença no final das contas.

E se você tem um sócio ou parceiro gastão, muito cuidado, procure colocar os números na mesa e avaliar até onde querem chegar para que a aventura de empreender não cause prejuízo no lugar de lucro. Vamos aos pontos?

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  1. Aluguel de espaço

Alugar um espaço é um dos maiores gastos fixos de uma empresa que está começando. Muitas vezes a gente se empolga, quer alugar um canto só nosso mesmo sem ter receita suficiente para bancá-lo e esperando que em pouco tempo o dinheiro venha, e é aí que o prejuízo começa.

Nem todo negócio inicial precisa de um espaço alugado logo de cara. É preciso lembrar que, além do aluguel, será preciso bancar os custos com o condomínio, IPTU, luz, água, internet, limpeza e manutenção.

No fim das contas, é preciso que compense muito! Caso realmente seja necessário, compare os bairros, avalie se será preciso receber clientes ou não, faça as contas e não decida de forma instantânea. Lembre-se que será uma despesa fixa mensal e alta.

  1. Mobiliário

Um espaço próprio também requer mobiliário. Nesta hora, por mais que que algumas coisas encham os nossos olhos de emoção, avalie com calma. Uma mesma mesa que pode custar R$ 1000 em uma loja do shopping, pode ser encontrada a R$ 200 em um site de usados.

Pesquise e não tenha preconceito com relação a este tipo de coisa. Confira também os outlets e saldões de fábrica. Tenho até hoje uma mesa de escritório que amo e que foi comprada por metade do preço, por conta de pequenos defeitos, em um outlet. O Google está aí para isso. Essa dica também pode ser usada para equipamentos.

  1. Avalie um coworking

Se estivesse começando, uma opção que eu certamente utilizaria hoje seria o coworking. Normalmente esses lugares já oferecem estrutura de trabalho, até com internet e sala de reunião, e cobram por cabeça, ou seja, se você estiver sozinho, pagará somente a sua vaga. Há muitos que têm até serviço de secretária.

Como há muitos coworkings pela cidade, vale uma boa pesquisa. Além de tudo, não existe aquela burocracia toda caso seja preciso devolver o espaço alugado, pintá-lo, e etc.

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  1. Copa e geladeira

Seja o seu espaço, ou um espaço compartilhado, ter acesso a uma copa, com microondas e geladeira, pode poupar grandes gastos, seja para você ou seus funcionários caso eles existam.

Por isso, procure se certificar se no lugar escolhido há esse tipo de coisa. É um investimento, acredite, assim não precisará ficar gastando todos os dias para comer na rua, o que no fim do mês acaba saindo uma fortuna.

  1. Precisa de funcionários ou parceiros?

Qual a sua demanda atual? Você já tem clientes? Ou ainda está na expectativa? Avalie friamente se, por enquanto, você precisa de funcionários fixos ou se valeria mais a pena realizar parcerias ou contratar freelas. Lembre-se que tudo isso vai afetar as suas despesas mensais, por isso é bom ter cuidado.

  1. Supérfluos

Este item é muito importante, pois muitas vezes acreditamos precisar de uma série de coisas que são apenas supérfluos e podem acabar com o orçamento. Em minha agência, por exemplo, acabamos comprando um equipamento para que cada um tivesse um ramal telefônico.

Custou os olhos da cara e, sinceramente, não havia a menor necessidade. O mesmo vale para eventuais reformas ou até para uma sala de reunião. Nós tínhamos uma que raramente era usada. E tudo isso, claro, faz diferente no balanço mensal.

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  1. Enquadramento da empresa

Você precisa emitir nota fiscal ou por enquanto está fazendo uma coisinha aqui e outra ali? Caso precise, qual a sua receita anual? Ou ao menos a expectativa de receita?

Se o valor não ultrapassar os R$ 60 mil (para 2018 deve passar para R$ 81 mil), abrir um MEI pode ser muito vantajoso, já que uma Micro Empresa gera uma série de gastos maiores, que vão de contador a impostos mais elevados e tarifas na conta pessoa jurídica. Portanto, um passo de cada vez.

  1. Aproveite o potencial das startups

Muitas das necessidades que a sua empresa pode ter, e elas vão da emissão de boletos até a contratação de pessoal ou o uso de determinadas ferramentas, podem ser atendidas por startups. No geral, vai sair muito mais barato, por isso vale a pena ver. Neste artigo mencionei alguns serviços.

  1. Cursos online e gratuitos para educar todo mundo

Prover qualificação tanto para quem é dono quanto para quem é funcionário é algo sempre muito importante para conseguir oferecer melhores opções e driblar a concorrência. Neste caso, que tal avaliar os diversos cursos online e gratuitos que existem por aí. Neste artigo você encontra várias opções.

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  1. Potencial da internet para divulgar o trabalho

Finalmente, será preciso divulgar o empreendimento para conseguir mais clientes e vendas. Avalie o poder da internet para fazer isso.

É possível gastar menos e de maneira focada através das redes sociais, além de usar o potencial dos grupos para divulgar os produtos e serviços. Se não souber como fazer, contrate quem sabe. Um único investimento pode poupar muito dinheiro em publicidade.

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