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Os 3 obstáculos da gestão de riscos e como superá-los

por Daniel Wege
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Os 3 obstáculos da gestão de riscos e como superá-los

Nesses anos de consultoria, ajudando empresas e pessoas a gerenciarem seus riscos e conquistarem maior segurança em seus negócios, identifiquei 3 problemas que todos têm dificuldade de ultrapassar.

Acredito que esses problemas são os que fazem com que 44,3% das empresas da América Latina não possuam qualquer solução para gerenciar seus riscos, segundo uma pesquisa da Latin tech.

Problema 1: sem conhecimento

Frente a dezenas de técnicas, normas e frameworks, ninguém na empresa sabe qual o melhor caminho seguir e como. Por falta de conhecimento, fica custoso implementar algum processo de gestão de riscos, além de “chato” e ineficaz.

Problema 2: sem oportunidade

Por outro lado, algumas pessoas já viram um pouco sobre gestão de riscos e anseiam por colocar isso em prática. Entretanto, com a rotina cheia de tarefas urgentes e prazos apertados, parar para pensar em riscos não é uma prioridade.

E será que estas urgências não estão sendo causadas justamente por eventos que antes eram somente uma possibilidade? Assim, mesmo tendo conhecimento sobre gestão de riscos, ninguém consegue realmente convencer os superiores a darem atenção a isso ou não têm tempo para fazê-lo como deveria.

Problema 3: sem vontade

Existem também aqueles que não têm vontade de gerenciar riscos. Os motivos podem ser muitos, e um dos mais comuns é que um dia essa pessoa já quis implementar algo nesse sentido, foi consumido por outras tarefas e acabou desanimando.

4 passos para vencer os obstáculos na implementação da gestão de risco

Depois de trabalhar bastante com pessoas e empresas de diversos tamanhos, percebi que há quatro passos que podem ajudar as pessoas a superar estes obstáculos apontados acima.

Passo 1: Entenda o sistema

Pense em sistema como sendo qualquer conjunto de itens que possuem uma intenção de existir. Entender o sistema está na essência da gestão de riscos, pois risco é incerteza, e quanto mais você entender um sistema, menos incertezas terá. Com mais certezas é mais fácil, rápido e eficaz tomar decisões sobre os riscos, e ainda multiplicando sua eficiência no processo de gestão.

Passo 2: Interaja com as pessoas

Seguindo a essência do risco, interagir com as pessoas é fundamental, pois somente tendo um visão compartilhada de um time ou um grupo de pessoas sobre um sistema é que conseguimos aumentar certeza de que estamos cobrindo ao máximo o seu entendimento.

Passo 3: Consolide hipóteses

Agora sim! Nesse passo é que você dá nome aos bois. Esse é um passo que a maioria das pessoas e organizações tendem a se concentrar. Entretanto, sem os dois passos anteriores, essa consolidação de hipóteses fica mal feita, pois não irá contemplar os perigos percebidos de diferentes pontos de vista, e será baseada em premissas duvidosas sobre o sistema.

Passo 4: Aja!

Para obter resultados é necessário tomar ações. Neste momento, após passar pelos 3 passos anteriores, você já terá insumos suficientes para tomar ações rápidas e com embasamento não só de dados, mas também com as pessoas.

De nada adianta ter todos os perigos identificados, os riscos avaliados e planos de ação criados, sem ações sendo tomadas. O risco muito provavelmente não se reduzirá sozinho.

Conclusões

O problema da maioria das organizações não gerenciarem seu riscos não está somente no fato de se perder dinheiro com investimentos, projetos e ações que não dão resultado ou que são negativos. Existe também um impacto nas pessoas. Riscos maiores geram insegurança, estresse, depressão e ansiedade, e isso tudo tem seu preço.

A gestão de risco é como um “super poder”, pois identificar e gerenciar riscos é o mais perto que podemos chegar de prever o futuro e mudá-lo. Uma pesquisa da DuPont indica que 73% das perdas nas indústrias são de causas detectáveis.

Para seguir os 4 Passos e desenvolver um processo de gestão de risco, comece simples: com o que está disponível. Faça um brainstorm aplicando a técnica do “e se” para levantar problemas no seu sistema. Priorize as tarefas de impacto que os  participantes do brainstorm acreditem ser as mais importantes. Então esboce um plano e mostre para os outros envolvidos.

Convite final

Se desejar saber mais sobre gestão de riscos, você poderá participar do Risk-Con, um Congresso online sobre Gestão de Riscos, que envolverá mais de 30 especialistas do assunto. Este será um evento gratuito, porém com vagas limitadas. Então clique aqui para saber mais detalhes e reservar sua vaga.

Até a próxima!

Foto “risk management”, Shutterstock.

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