À medida que a cotação do ouro se prepara para testar o recorde novamente, vejamos algumas das questões políticas que possivelmente impulsionam a ação dos preços.
Tensões no Irã aumentam:
O Pentágono enviou um submarino de mísseis guiados e um grupo de ataque de porta-aviões para o Oriente Médio. Esse movimento segue a promessa do Irã de retaliação contra Israel após a morte de um líder sênior do Hamas em Teerã no mês passado. Com quase duas semanas sem retaliação, a atmosfera continua tensa.
Cenário político dos EUA:
Uma recente pesquisa do New York Times/Siena coloca a vice-presidente Kamala Harris, que está em uma turnê pelo país, à frente do ex-presidente Donald Trump por quatro pontos nos principais estados decisivos, incluindo Michigan, Wisconsin e Pensilvânia. No entanto, faltando quase três meses para a eleição, a corrida continua fluida.
Preocupações econômicas dos EUA:
O CEO do Bank of America, Brian Moynihan, alertou que os consumidores dos EUA podem ficar “desanimados” se o Federal Reserve atrasar os cortes nas taxas de juros. Ele enfatizou que, uma vez que o sentimento do consumidor se torna negativo, a recuperação se torna desafiadora, nos pricipais índices é possível ver rotação de setores no dia a dia do screener de mercado. No entanto, Moynihan reconheceu que o Bank of America já não prevê uma recessão.
Avanço militar da Ucrânia:
O principal comandante militar da Ucrânia informou que controla mais de 1.000 quilômetros quadrados da região vizinha de Kursk, com a Rússia evacuando mais de 76.000 residentes do oeste de Kursk. A Rússia está agora evacuando residentes de uma segunda região fronteiriça, à medida que se intensifica a ofensiva surpresa de uma semana da Ucrânia no território russo.