Em um evento realizado ontem à tarde, o Vice-Presidente da República, Geraldo Alckmin, revelou que o governo está considerando a reintrodução da taxação de importação para compras internacionais abaixo de US$ 50.
Esta medida, que está sendo analisada há algum tempo, pode se tornar uma pauta nos próximos meses, representando uma estratégia adicional para impulsionar a arrecadação do país.
Impacto positivo na isonomia tributária
A possível taxação, conforme destacado por Alckmin, visa estabelecer uma maior isonomia tributária entre as varejistas locais e os gigantes internacionais do setor, como Shein e Shopee.
A notícia é vista como uma sinalização positiva pela Guide Investimentos para as empresas varejistas, com destaque para líderes do mercado como Lojas Renner (LREN3), C&A (CEAB3), Guararapes (GUAR3), Mercado Livre (MELI; MELI34), Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3).
Perspectivas favoráveis para o setor
Com a possível implementação da taxação, as varejistas locais podem encontrar um ambiente mais equitativo, nivelando as condições com os concorrentes internacionais.
Essa medida não apenas protegeria o mercado interno, mas também poderia impulsionar o crescimento e a competitividade das empresas brasileiras no cenário global.
A notícia já gerou expectativas positivas entre os investidores do setor varejista, que veem potencial benefício nas perspectivas de isonomia tributária e fortalecimento do ambiente de negócios para as empresas locais.
A possível taxação de importações abaixo de US$ 50 demonstra uma estratégia do governo em apoiar o desenvolvimento do comércio varejista nacional.
“Diante dessa possível medida, enxergamos um impacto positivo para as varejistas, que poderiam se beneficiar da isonomia tributária. Os principais players do setor, como Lojas Renner, C&A, Guararapes, Mercado Livre, Magazine Luiza e Casas Bahia, poderiam ser particularmente favorecidos por essa mudança nas políticas de importação”, destaca o analista Mateus Haag da Guide Investimentos.