A Neoenergia (NEOE3) encerrou o terceiro trimestre com um lucro líquido de 1,5 bilhão de reais, alta de 3% ante o registrado entre julho e setembro do ano passado, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira.
Dentre os pontos que impactaram o resultado, a Neoenergia citou a conclusão da primeira etapa de parceria com o Fundo Soberano de Cingapura (GIC), com a venda de 50% de oito ativos operacionais de transmissão, permitindo a entrada em caixa, em setembro, de cerca de 1,1 bilhão de reais.
Além disso, também houve a finalização de permuta de ativos com a Eletrobras, que gerou impacto positivo no resultado do trimestre, com 1,5 bilhão de reais pela mais-valia na aquisição de 100% do controle da usina hidrelétrica de Dardanelos (MT).
A operação também foi marcada pela transferência à Eletrobras da participação nas usinas hidrelétricas de Teles Pires (PA/MT) e de Baguari (MG).
“Além desse desempenho, mantivemos a disciplina de custos, e apresentamos crescimento das despesas operacionais de apenas 4% no trimestre, abaixo da inflação”, disse em nota o CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui.
A companhia elétrica controlada pela espanhola Iberdrola registrou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado no período de 2,6 bilhões de reais, alta de 4% ante o mesmo trimestre de 2022.
O volume total de energia injetada totalizou quase 20 mil gigawatts-hora (GWh) no terceiro trimestre, alta de 4,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
As cinco concessionárias encerraram o terceiro trimestre com um aumento de 317 mil novos consumidores, totalizando 16,3 milhões de clientes ativos, disse a empresa. “Com esse marco, a Neoenergia mantém a liderança como a maior empresa no Brasil em número de clientes em distribuição de energia”, afirmou a companhia em nota.
Em termos de invesimentos, o Capex executado alcançou 2,2 bilhões de reais no trimestre.
