O Grupo CCR (CCRO3) encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido ajustado de 501,6 milhões de reais, uma alta de 44,8 em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme dados divulgados nesta terça-feira pela empresa de infraestrutura de mobilidade.
O resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado cresceu 15,8%, para o recorde trimestral de 2,1 bilhões de reais, com a margem Ebitda ajustada passando de 57,7% para 62,1% ano a ano. A receita líquida ajustada alcançou 3,4 bilhões de reais, expansão de 7,6% na comparação anual.
Analistas estimavam, em média, lucro líquido de 269,95 milhões de reais e Ebitda de 1,9 bilhão de reais, com receita de 3,7 bilhões de reais, conforme dados da LSEG.
“Mais uma vez, o Grupo registrou elevação da demanda nos três modais em que opera”, afirmou a CCR, com rodovias mostrando alta de 4,2% no tráfego consolidado, mobilidade urbana vendo o número de clientes transportados crescer 7,4% e aeroportos apurando um incremento de 11,1% no volume de passageiros.
No final do terceiro trimestre, o grupo chegou a 4,2 bilhões de reais em investimentos no acumulado de 2023, montante 133,4% acima do mesmo período do ano passado.
A alavancagem medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda ajustado estava em 2,9 vezes no final de setembro, de 3 vezes um ano antes.
A companhia citou como destaques do trimestre as obras de ampliação da capacidade de tráfego na Via Dutra na região metropolitana de São Paulo, bem como o aumento da capacidade da rodovia Castello Branco, em Barueri (SP).
Em mobilidade urbana, a CCR ressaltou que houve aquisição de novos trens para as linhas 8 e 9, em São Paulo, enquanto na vertical de aeroportos disse que foram iniciadas as obras da Fase 1-B nos 15 aeroportos dos blocos sul e central.
“Este resultado histórico reflete o aumento contínuo da demanda em nossos modais, nossa excelência operacional, bem como nosso rigor na otimização de custos”, afirmou o presidente-executivo Grupo CCR, Miguel Setas, no material de divulgação do balanço.