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Economia da zona do euro inicia 4º trimestre com fraqueza e alimenta temores de recessão, mostra PMI

por Reuters
3 min leitura
Zona do Euro

 A retração da atividade empresarial da zona do euro acelerou no mês passado, uma vez que a demanda no setor de serviços enfraqueceu ainda mais, mostrou uma pesquisa nesta segunda-feira, sugerindo que há uma chance crescente de recessão no bloco de 20 países.

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A economia contraiu 0,1% no último trimestre, segundo dados oficiais, e o Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto final de outubro, divulgado nesta segunda-feira, indicou que o bloco entrou neste trimestre com fraqueza.

O PMI do HCOB, compilado pela S&P Global e considerado um bom indicador da saúde econômica geral, caiu para 46,5 em outubro em relação a 47,2 de setembro, sua leitura mais baixa desde novembro de 2020, quando as restrições da Covid-19 foram reforçadas em grande parte do continente.

O resultado ficou abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração pelo quinto mês consecutivo e repetiu a leitura preliminar.

O PMI para o setor de serviços caiu de 48,7 para 47,8, também correspondendo à sua preliminar.

“Parece que o setor de serviços da zona do euro está tropeçando no início deste último trimestre. Com o volume de novos negócios caindo acentuadamente, o quadro não é animador para o que está por vir”, disse Cyrus de la Rubia, economista-chefe do Hamburg Commercial Bank.

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“O PIB da zona do euro pode muito bem cair no quarto trimestre”, acrescentou ele, dizendo que a França teve o pior desempenho entre as principais economias do bloco, com a Alemanha e a Itália logo atrás.

A atividade industrial deu mais um passo para trás em outubro, de acordo com outra leitura do PMI divulgada na semana passada, que mostrou que o volume de novos pedidos contraiu a uma das taxas mais acentuadas desde que os dados começaram a ser coletados em 1997.

O quadro foi semelhante no setor de serviços, e o índice de novos negócios, um indicador da demanda, atingiu o nível mais baixo desde o início de 2021, indo de 46,4 para 45,6, uma vez que os consumidores endividados, sentindo o aperto dos aumentos de preços e dos custos de empréstimos, evitaram gastos.

No mês passado, o Banco Central Europeu manteve as taxas de juros em níveis recordes, encerrando uma sequência sem precedentes de 10 aumentos consecutivos de juros, mas insistiu que o crescente discurso do mercado sobre cortes é prematuro.

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