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Cacau renova máxima histórica em Londres com oferta global escassa

O cacau em Nova York subia 1%, para 4.056 dólares a tonelada, renovando máxima histórica de 45 anos

por Reuters
3 min leitura
(Imagem: Reprodução/Reuters/Cacau em fazenda na Costa do Marfim)

 Os contratos futuros de cacau negociados na bolsa ICE de Londres estabeleceram um novo recorde nesta segunda-feira, com mais sinais de redução da oferta e questões técnicas, o que levou os investidores a dobrarem suas apostas no aumento dos preços.

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Cacau

O contrato março do cacau em Londres avançava 0,6%, a 3.498 libras por tonelada métrica, por volta das 11h50 (horário de Brasília), depois de estabelecer um recorde de 3.499 libras.

As chegadas de cacau aos portos da Costa do Marfim, maior produtor, atingiram 350.000 toneladas entre 1º de outubro e 12 de novembro, 25% abaixo do mesmo período da temporada anterior, segundo estimativas dos exportadores.

Os preços subiram cerca de 75% até agora neste ano, com as colheitas ruins na Costa do Marfim e em Gana — que produzem dois terços do cacau do mundo –, o que deve levar a um terceiro déficit global consecutivo nesta temporada.

No entanto, contra isso, os agricultores da Costa do Marfim esperam que chuvas abundantes combinadas com períodos de sol ajudem os cacaueiros a atravessar a atual estação seca, aumentando o tamanho da safra principal, de outubro a março.

Os especuladores de cacau de Londres reduziram sua posição líquida comprada em 948 lotes, para 66.354 lotes, até a última terça-feira, segundo dados.

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O cacau em Nova York subia 1%, para 4.056 dólares a tonelada, renovando máxima histórica de 45 anos.

Café

O café arábica caía 0,4%, para 1,6985 por libra-peso, depois de ter subido cerca de 1% na semana passada, enquanto o café robusta de janeiro subia 1%, a 2.450 por tonelada.

Açúcar

O açúcar bruto de março tinha pouca alteração, a 27,34 centavos de dólar por libra-peso, pouco distante da máxima de 12 anos de 28,14 centavos registrada na semana passada.

Os comerciantes disseram que as condições climáticas no Brasil, maior produtor, são favoráveis e devem permitir que o país processe a maior parte de sua cana até o final deste mês.

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