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Amazon é atingida por greves e protestos na Europa

Um porta-voz da Amazon na Alemanha disse que apenas um pequeno número de trabalhadores estava em greve

por Reuters
3 min leitura
(Imagem: unsplash/BoliviaInteligente)

Trabalhadores da Amazon (AMZN) (AMZO34) entraram em greve em várias localidades da Europa nesta sexta-feira, quando os protestos contra as práticas de trabalho da gigante do comércio eletrônico dos Estados Unidos ganharam corpo em um dos dias mais movimentados do varejo no ano.

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A campanha “Make Amazon Pay” (Faça a Amazon Pagar), coordenada pela UNI Global Union, disse que as greves e os protestos ocorrem em mais de 30 países desde a Black Friday até segunda-feira.

Na Alemanha, o segundo maior mercado da Amazon em vendas no ano passado, o sindicato Verdi disse que cerca de 250 trabalhadores estavam em greve em um depósito da Amazon em Leipzig nesta sexta-feira, cerca de 20% da força de trabalho da unidade, e 500 cruzaram os braços em um centro de distribuição em Rheinberg – quase 40% dos trabalhadores.

O sindicato disse que uma greve de 24 horas em cinco centros de distribuição no país havia começado à meia-noite de quinta-feira para exigir um acordo salarial coletivo.

Um porta-voz da Amazon na Alemanha disse que apenas um pequeno número de trabalhadores estava em greve e que os funcionários recebem salários justos, com um salário inicial de mais de 14 euros por hora. O porta-voz disse que as entregas dos pedidos da Black Friday serão pontuais.

Em Coventry, na Inglaterra, mais de 200 trabalhadores estavam em greve nesta sexta-feira em um depósito da Amazon, como parte de uma longa disputa salarial.

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Nick Henderson, um trabalhador do centro de distribuição de Coventry, que atua como um centro de logística para a Amazon processar produtos para enviar a outros depósitos, disse que estava em greve por salários mais altos e melhores condições de trabalho.

Na Itália, houve relatos conflitantes sobre a participação na greve. O sindicato CGIL disse que mais de 60% dos trabalhadores do depósito da Amazon em Castel San Giovanni entraram em greve nesta sexta-feira, mas a Amazon disse que mais de 86% dos trabalhadores compareceram ao trabalho e que não houve impacto nas operações.

O sindicato espanhol CCOO convocou os trabalhadores da Amazon para uma greve de uma hora em cada turno na “Cyber Monday”, o último dia dos dez dias de vendas da Amazon no período.

Na França, os armários de encomendas da Amazon — localizados em estações de trem, estacionamentos de supermercados e esquinas, e usados por muitos clientes para receber encomendas — também foram alvo de protestos.

Os armários em Paris e em outras cidades da França foram cobertos com cartazes e fita adesiva, de acordo com a organização antiglobalização Attac, que planejou o protesto.

A Attac, que chama a Black Friday de “celebração da superprodução e do consumo excessivo”, disse que espera que o protesto seja mais amplo do que no ano passado, quando estima que 100 armários da Amazon em toda a França tenham sido alvo.

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