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Ibovespa: veja os 11 destaques do fechamento de hoje, Cielo e Magalu em alta

O Ibovespa acumulou elevação de 2,13%, registrando a sexta alta semanal seguida

por Reuters
3 min leitura
Magazine Luiza

O Ibovespa (IBOV) fechou em alta nesta sexta-feira, acima dos 128 mil pontos pela primeira vez desde 2021, após ganhar fôlego à tarde com os comentários do chair do Federal Reserve de que o banco central dos EUA deve agir com “cuidado”, enquanto Braskem (BRKM5) caiu cerca de 6% diante do risco de colapso de mina desativada da empresa em Maceió.

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,67%, a 128.184,91 pontos, termiando na máxima do dia e marcando o maior patamar de fechamento desde 14 de julho de 2021. Na mínima, cedeu a 126.655,67 pontos. O volume financeiro somou 26,8 bilhões de reais.

Na semana, o Ibovespa acumulou elevação de 2,13%, registrando a sexta alta semanal seguida.

Nos Estados Unidos, em discurso para um evento da faculdade Spelman, o chair do Fed, Jerome Powell, disse que os riscos de o Fed ir longe demais com as altas de juros e desacelerar a economia norte-americana mais do que o necessário tornaram-se “mais equilibrados” em relação àqueles de não agir o suficiente para controlar a inflação.

“Tendo chegado tão longe tão rapidamente, o (Comitê Federal de Mercado Aberto) está avançando com cuidado, à medida que os riscos de apertar pouco ou muito estão se tornando mais equilibrados”, afirmou Powell.

Em um mercado que acredita cada vez mais no fim do ciclo de aperto monetário nos EUA e já começa a especular sobre cortes talvez no segundo semestre de 2024, quiçá ainda na primeira metade do próximo ano, as declarações se traduziram em queda nos rendimentos dos Treasuryes e alta nas bolsas em Nova York.

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No final do dia, o rendimento do Treasury de 10 anos marcava 4,2128%, de 4,35% na vespéra, ainda mais distante do pico do ano, de outubro, quanto bateu 5%. O S&P 500 fechou com elevação de 0,59%.

O Ibovespa, que chegou a titubear na parte da manhã, após encerrar novembro com a melhor performance mensal em três anos, ganhou fôlego com a movimentação externa. As apostas de que o ciclo de altas de juros nos EUA terminou têm estimulado a presença de estrangeiros na ponta compradora na bolsa paulista.

Dados da B3 mostram uma entrada líquida de 18,48 bilhões de reais em novembro até o dia 29, após três meses em que os estrangeiros venderam mais do que compraram ações no mercado secundário brasileiro.

Deve ser o maior saldo mensal no ano até o momento, ultrapassando os 12,55 bilhões de reais de janeiro.

Estrategistas da XP chefiados por Fernando Ferreira elevaram a estimativa de valor justo para o Ibovespa no próximo ano para 142 mil pontos, de 136 mil pontos anteriormente, conforme o relatório Raio XP enviado a clientes nesta sexta-feira.

Analistas do Itaú BBA afirmaram que o mês de novembro foi excelente para os ativos de risco, e que a dúvida que fica no ar é se esse rali continuará no mês de dezembro. “As sinalizações técnicas apontam que sim, com alvo inicial para o Ibovespa em 131.200 pontos”, afirmaram no relatório Diário do Grafista.

Destaques

Vale (VALE3) avançou 1,86%, a 75,22 reais, endossada pela alta dos futuros de minério de ferro na Ásia, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian, na China, encerrou as negociações diurnas em alta de 2%.

Em Cingapura, o minério de ferro de referência subiu 0,9%.

Braskem (BRKM5) perdeu 5,85%, a 18,01 reais, em queda forte pelo segundo dia (-6,5% na véspera), em meio a preocupações com uma mina desativada da petroquímica em Maceió.

Na véspera, a empresa revelou nova ação de autoridades federais e de Alagoas sobre os danos causados por movimentação do solo na capital alagoana.

Nesta sexta-feira, o ministro dos Transportes, Renan Filho, defendeu que a empresa acelere os trabalhos de estabilização do solo.

Embraer (EMBR3) subiu 6,23%, a 22,84 reais, engatando a terceira alta seguida, apoiada em novos pedidos anunciados recentemente e perspectivas positivas para 2024.

Suzano (SUZB3) caiu 3,76%, a 51,76 reais, em dia negativo para o setor, com Klabin (KLBN11) perdendo 6,25%, após ter a recomendação rebaixada por analistas do Itaú BBA para “underperform”.

Mais cedo, a Suzano estimou investimento de 14,6 bilhões de reais em 2024, ante expectativa de desembolsos de 18,5 bilhões neste ano.

Cielo (CIEL3) avançou 7,96%, a 4,34 reais, na quarta alta seguida, fechando em uma máxima desde o começo de agosto.

Magazine Luiza (MGLU3) valorizou-se 7,43%, a 2,17 reais, apoiada pelo forte alívio na curva de DI, com Grupo Soma (SOMA3) também se destacando e fechando em alta de 7,37%, a 6,41 reais,

Petrobras (PETR4) recuou 0,67%, a 35,67 reais, em sessão de fraqueza dos preços do petróleo, enquanto agentes financeiros também seguiram repercutindo mudanças no estatuto da companhia aprovadas em assembleia de acionistas nessa semana. No exterior, o barril de Brent fechou em baixa de 2,45%.

Itaú Unibanco (ITUB4) cedeu 0,24%, a 31,50 reais, em dia de ajustes após desempenho mais forte na véspera.

Acionistas do banco aprovaram na quinta-feira uma reorganização societária que engloba a cisão total do Itaú BBA e a incorporação das parcelas cindidas pela holding e pela Itaú BBA Assessoria Financeira.

Bradesco (BBDC4) subiu 0,31%, a 16,32 reais.

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