As ações blue-chips da China fecharam em uma mínima de quase cinco anos nesta quinta-feira e as ações de Hong Kong também caíram, já que o corte da Moody’s em sua perspectiva de crédito para ambas as regiões aumentou as preocupações dos investidores com a recuperação.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou com queda de 0,24%, encerrando em seu nível mais baixo desde fevereiro de 2019, enquanto o índice de Xangai caiu 0,09%.
O índice Hang Seng, de Hong Kong, teve baixa de 0,71%.
As ações asiáticas caíram acompanhando Wall Street, enquanto os preços do petróleo no menor valor em cinco meses prometem reduzir ainda mais as pressões inflacionárias e ajudaram a impulsionar o mercado global de títulos.
A Moody’s colocou Hong Kong, Macau e grande parte das empresas e bancos estatais da China em alerta de rebaixamento na quarta-feira, após uma ação idêntica no dia anterior sobre a classificação de crédito da China continental.
Dados econômicos não mostraram uma forte recuperação. As exportações da China cresceram pela primeira vez em seis meses em novembro, segundo dados alfandegários divulgados nesta quinta-feira, enquanto as importações caíram inesperadamente após alta do mês anterior.
“A China ainda precisa depender da demanda doméstica como o principal impulsionador do crescimento em 2024. A postura da política fiscal é o foco do mercado”, disse Zhiwei Zhang, economista-chefe da Pinpoint Asset Management.
Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 1,76%, a 32.858 pontos.
Em Hong Kong, o índice HANG SENG caiu 0,71%, a 16.345 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC perdeu 0,09%, a 2.966 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, retrocedeu 0,24%, a 3.391 pontos.
Em Seul, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,13%, a 2.492 pontos.
Em Taiwan, o índice TAIEX registrou baixa de 0,47%, a 17.278 pontos.
Em Cingapura, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,42%, a 3.074 pontos.
Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 recuou 0,07%, a 7.173 pontos.
