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Importação de milho pela China tem recorde mensal em novembro

O contrato futuro de milho para maio, o mais ativo da China, na Bolsa de Mercadorias de Dalian caiu 1,2% na segunda-feira, para 2.409 iuanes (337,79 dólares) por tonelada, ao valor mais baixo em quase sete meses

por Reuters
3 min leitura
(Imagem: freepik/@ aleksandarlittlewolf)

 A China registrou um recorde de importações de milho de 3,59 milhões de toneladas em novembro, segundo dados alfandegários divulgados nesta segunda-feira, somando-se a uma safra doméstica recorde e pressionando ainda mais os preços no segundo maior produtor mundial.

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As importações de milho em novembro aumentaram 384% em relação ao ano anterior, coincidindo com uma produção doméstica recorde de milho de 288,84 milhões de toneladas este ano, após um esforço do governo para aumentar a produção dos grãos básicos para fins de segurança alimentar.

Os volumes de importação de novembro foram maiores do que o esperado, principalmente devido ao rápido carregamento do Brasil e também da Ucrânia, disse Rosa Wang, analista da JCI, uma consultoria agrícola sediada em Xangai.

“As grandes chegadas de grãos importados ao sul da China reduzirão a participação de mercado do milho local chinês”, disse ela.

Isso significa que menos milho nacional será necessário para ser entregue ao sul a partir das principais áreas produtoras de milho da China no Nordeste o que, por sua vez, prejudicará os preços, disse Wang.

O contrato futuro de milho para maio, o mais ativo da China, na Bolsa de Mercadorias de Dalian caiu 1,2% na segunda-feira, para 2.409 iuanes (337,79 dólares) por tonelada, ao valor mais baixo em quase sete meses.

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Nos primeiros 11 meses do ano, as importações de milho da China atingiram 22,18 milhões de toneladas, um aumento de 12,3% em relação ao ano anterior, de acordo com dados da Administração Geral de Alfândega.

O aumento se deve principalmente a uma enxurrada de cargas do Brasil, pois os compradores aproveitaram os preços mais baratos diante de uma safra abundante no país sul-americano.

A grande safra e os preços domésticos mais baixos serão uma bênção para os criadores de gado chineses que alimentam com milho o maior rebanho de suínos do mundo, mas que vêm perdendo dinheiro durante a maior parte do ano.

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