As ações blue-chips da China atingiram uma mínima de quase quatro anos nesta quarta-feira, já que os investidores estão gradualmente perdendo as esperanças com medidas de estímulo e não estão dispostos a comprar na queda.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou com queda de 1,1%, atingindo seu nível de fechamento mais baixo desde fevereiro de 2019, enquanto o índice de Xangai teve recuo de 1,03%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu 0,66%.
A China manteve as taxas de empréstimo de referência na fixação mensal, em linha com as expectativas do mercado, depois que o banco central deixou inalterada sua taxa de juros de médio prazo na semana passada.
Analistas disseram que o sentimento dos investidores está sombrio depois que a Conferência Central de Trabalho Econômico da semana passada não ofereceu grandes estímulos para impulsionar a recuperação.
Uma pesquisa do BofA Asia, divulgada nesta quarta-feira, mostrou que mais de 60% dos investidores preferem manter uma abordagem de esperar e observar ou procurar oportunidades em outros lugares do que se expor às ações da China.
“O interesse dos investidores por ativos de risco na China está chocantemente baixo”, disse a pesquisa.
Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 1,37%, a 33.675 pontos.
Em Hong Kong, o índice HANG SENG subiu 0,66%, a 16.613 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC perdeu 1,03%, a 2.902 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, retrocedeu 1,10%, a 3.297 pontos.
Em Seul, o índice KOSPI teve valorização de 1,78%, a 2.614 pontos.
Em Taiwan, o índice TAIEX registrou alta de 0,33%, a 17.635 pontos.
Em Cingapura, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,28%, a 3.108 pontos.
Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 avançou 0,65%, a 7.537 pontos.