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Trump compartilha pesquisa que mostra que eleitores associam possível segundo mandato dele a “vingança”

Na publicação na Truth Social de 25 de dezembro, Trump direcionou seus ataques àqueles que discordam politicamente dele, a quem chamou de "bandidos"

por Reuters
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Donald Trump

O pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou uma pesquisa na plataforma Truth Social na terça-feira, destacando que a palavra que os eleitores mais associam a um possível segundo mandato sob seu comando é “vingança”.

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Com a campanha se intensificando antes da primeira disputa das prévias que definirão o candidato republicano à Casa Branca na eleição do ano que vem, Trump compartilhou a pesquisa após uma publicação separada na Truth Social no dia de Natal, na qual o ex-presidente pediu que seus oponentes políticos “apodrecessem no inferno”,

O fato de Trump ter republicado a pesquisa, apresentada na forma de uma nuvem de palavras com “vingança” no centro, em letras maiúsculas vermelhas brilhantes, sugere que sua agenda de “retribuição”, que ele mesmo descreve, está muito presente em sua mente, já que os Estados Unidos estão entrando em um ano eleitoral.

A pesquisa foi conduzida pela empresa britânica de pesquisas J.L. Partners.

Trump e muitos de seus aliados têm se comprometido a investigar, encarcerar e se vingar de seus adversários políticos caso vença a eleição presidencial de 2024 em uma provável revanche contra o presidente democrata Joe Biden, que disputará a reeleição.

Enfrentando dezenas de acusações federais, muitas relacionadas às suas tentativas de reverter sua derrota nas eleições de 2020, Trump alega que ele próprio é vítima de uma campanha de vingança orquestrada por Biden e o Departamento de Justiça.

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Trump, de 77 anos, que é claramente o favorito para a indicação presidencial republicana, nega qualquer irregularidade.

No início de dezembro, os ex-conselheiros de Trump, Steve Bannon e Kash Patel, ambos ainda próximos ao ex-presidente, disseram em um podcast que Trump estava “falando sério” sobre se vingar de quem considera seus inimigos.

O próprio Trump prometeu repetidamente retaliação contra seus oponentes políticos durante um possível segundo mandato, sugerindo que ele orientaria as agências federais de aplicação da lei a investigá-los.

Em uma entrevista com Sean Hannity, personalidade da mídia conservadora, no início de dezembro, Trump prometeu não abusar de seu poder ou se tornar um ditador “exceto no primeiro dia”.

(Imagem: Donald J. Trump)

Em conjunto, os comentários de Trump prenunciam uma temporada eleitoral difícil e turbulenta. O caucus de Iowa, que dá início à disputa pela indicação presidencial republicana, está marcado para 15 de janeiro, e Trump e seus aliados realizarão uma série de eventos de campanha no Estado a partir de 3 de janeiro.

Os principais rivais de Trump para a indicação republicana, o governador da Flórida Ron DeSantis e a ex-embaixadora doa EUA nas Nações Unidas Nikki Haley, também farão uma campanha intensa em Iowa e no segundo Estado que realizará prévias, New Hampshire, nos próximos dias.

Na publicação de terça-feira na mídia social, Trump compartilhou os resultados de uma pesquisa encomendada pelo DailyMail.com, na qual os eleitores foram solicitados a indicar a palavra que mais associam aos planos de Trump para um segundo mandato.

Os resultados, apresentados na forma de uma nuvem de palavras, indicaram que “vingança” foi a escolha mais popular. “Poder”, “ditadura”, “economia” e “América” completaram os cinco primeiros lugares.

Na publicação na Truth Social de 25 de dezembro, Trump direcionou seus ataques àqueles que discordam politicamente dele, a quem chamou de “bandidos”.

“Que eles apodreçam no inferno”, escreveu Trump. “MAIS UMA VEZ, FELIZ NATAL!”, completou.

Um representante da campanha de Biden não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Em um memorando de 21 de dezembro, a gerente de campanha de Biden, Julie Chavez Rodriguez, retratou a candidatura de Trump como uma ameaça à democracia.

“Ele está fazendo uma campanha de vingança e retaliação — e às custas das liberdades dos americanos”, escreveu ela.

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