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Vendas de diesel sobem 3,4% em 2023 até novembro, mostra ANP

Em novembro, as vendas de diesel B, combustível mais consumido do país, somaram 5,5 bilhões de litros, alta de 5,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado, mostraram os dados

por Reuters
3 min leitura
Consumo

As vendas de diesel B por distribuidoras no Brasil somaram 60,16 bilhões de litros no acumulado do ano até novembro, uma alta de 3,4% versus o mesmo período de 2022, apontaram dados oficiais nesta sexta-feira, no caminho para registrar o terceiro recorde anual consecutivo.

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O avanço das vendas de diesel, combustível mais consumido do Brasil, reflete o melhor resultado dos indicadores econômicos brasileiros e das safras de soja e milho do país na temporada 2022/23, disse à Reuters o analista de mercado da consultoria StoneX Bruno Cordeiro.

Segundo ele, há um “aumento da demanda por caminhões para carregar os insumos aos campos agrícolas, e, posteriormente, o envio do produto agrícola ao mercado doméstico e aos portos, para exportação”.

Até o fim do ano, a consultoria calcula uma demanda total de diesel B no país de 65,1 bilhões de litros, uma alta de cerca de 3% ante o recorde anterior de 63,23 bilhões de litros registrado em 2022.

Em novembro, as vendas de diesel B (que já conta com adição de biodiesel) somaram 5,5 bilhões de litros, alta de 5,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado e recuo de 4,3% ante outubro, mostraram os dados.

O recuo mensal, segundo a StoneX, reflete queda sazonal da demanda pelo diesel.

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Gasolina e Etanol

As vendas de gasolina C (com adição de etanol anidro) pelas distribuidoras no acumulado do ano até novembro somaram 41,89 bilhões de litros, alta de 8,5% no comparativo com o mesmo período de 2022, sustentadas por um bom desempenho no primeiro semestre, mostrou a ANP.

Em novembro, as vendas alcançaram 3,66 bilhões de litros, menor valor mensal do ano, representando um recuo de 2,7% ante o mesmo mês de 2022 e queda de 1,5% versus outubro.

“O resultado acumulado de 2023 reflete a melhor paridade de preços entre o etanol hidratado e o combustível fóssil ao longo do primeiro semestre, garantindo um consumo mais expressivo do derivado de petróleo”, disse Cordeiro.

“Ainda assim, no final do ano, o consumo de gasolina C começa a cair em meio a paridade de preços operando abaixo dos 70% em importantes Estados consumidores de Ciclo Otto, como São Paulo e Minas Gerais, beneficiando a demanda pelo hidratado.”

Já as vendas de etanol hidratado, concorrente direto da gasolina nas bombas, somaram 14,18 bilhões de litros no acumulado do ano até novembro, alta de 1,8% na comparação com o mesmo período de 2022.

Em novembro, as vendas somaram 1,6 bilhão de litros, alta de 32,4% ante o mesmo mês do ano passado e avanço de 1,3% na comparação com outubro.

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