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Ibovespa: veja os 12 destaques desta terça-feira

 Sequoia (SEQL3), que não faz parte do Ibovespa, disparava 68,42%, a 0,64 real, após anunciar que assinou um acordo preliminar com os acionistas do Grupo MOVE3

por Reuters
3 min leitura
Ibovespa

O tom negativo prevalecia na bolsa paulista no primeiro pregão do ano nesta terça-feira, acompanhando praças acionárias no exterior, mas a alta de commodities como o petróleo e o minério de ferro fornecia um contrapeso ao Ibovespa, em razão do efeito benigno nas ações de Petrobras e Vale.

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Às 11:14, o Ibovespa (IBOV) caía 0,49 %, a 133.530,1 pontos. O volume financeiro somava 2,67 bilhões de reais.

A queda no pregão brasileiro ocorre após o Ibovespa fechar 2023 com uma alta de 22,3% — o melhor desempenho anual desde 2019 — e tem como pano de fundo o avanço dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos e a quedas nos índices acionários norte-americanos e nas bolsas da Europa.

De acordo com a corretora Commcor, globalmente, o ano deve ser de destaque do Federal Reserve, “que iniciará o processo de queda de juros podendo gerar um rali nos mercados emergentes”.

A equipe da corretora ponderou, contudo, que a primeira semana de 2024 conta com uma importante agenda de divulgações nos Estados Unidos, incluindo a ata da última decisão de juros do banco central norte-americano e dados sobre o mercado de trabalho da maior economia do mundo.

Estrategistas do BTG Pactual, por sua vez, afirmaram em relatório com as recomendação de ações para janeiro que 2024 começa com esperanças de uma perspectiva econômica melhor nos EUA, enquanto, no Brasil, os mercados estão cada vez mais confiantes de que a Selic poderá terminar o ano em um dígito.

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“A queda das taxas de juros de curto prazo no Brasil e nos EUA, além de valuations baratos, pode beneficiar o mercado e fazer com que as ações locais apresentem um bom desempenho”, afirmaram Carlos Sequeira e equipe.

Eles ponderaram que a difícil situação fiscal do Brasil continua sendo a principal preocupação dos investidores, avaliando que a situação não é tão ruim, mas que uma mudança quase certa na meta fiscal para 2024 no início do ano deverá gerar volatilidade.

Destaques

Petrobras (PETR4) avançava 1,13%, a 37,66 reais, apoiada na forte alta dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent registrava elevação de 1,67%, a 78,33 dólares, com agentes financeiros monitorando eventos no Mar Vermelho.

Vale (VALE3) subia 0,40%, a 77,51 reais, com os futuros do minério de ferro na China atingindo máximas em vários meses. O contrato mais negociado na Dalian Commodity Exchange encerrou as negociações diurnas com alta de 2,93%, a 1.002 iuanes (140,58 dólares) por tonelada, maior valor desde agosto de 2021.

Itaú Unibanco (ITUB4) cedia 1,05%, a 33,60 reais, enquanto Bradesco (BBDC4) caía 0,94%, a 16,93 reais.

Eletrobras (ELET3) registrava declínio de 1,37%, a 41,85 reais. A elétrica disse nesta terça-feira que está adotando todas as medidas cabíveis para a preservação de seus interesses após suspensão de assembleia geral extraordinária convocada para 29 de dezembro, para decidir sobre a incorporação de Furnas pela companhia.

Azul (AZUL4) caía 4,25%, a 15,33 reais, tendo como pano de fundo a alta do dólar ante o real e o avanço dos preços do petróleo no exterior, o que corroborava a correção de baixa após o papel acumular em 2023 valorização de mais de 45%. Gol (GOLL4) perdia 2,34%, a 8,76 reais.

Grupo Soma (SOMA3) recuava 3,22%, a 7,21 reais, em pregão negativo para papéis sensíveis à economia doméstica, com o desempenho também afetado pelo viés de alta nas taxas dos contratos de DI. Arezzo (ARZZ3) cedia 2,82%, a 62,71 reais.

Casas Bahia (BHIA3) valorizava-se 1,76%, a 11,58 reais, após terminar 2023 com o pior desempenho do Ibovespa no ano, registrando uma queda acumulada de mais de 78%.

 ISA Cteep (TRPL4) era negociada em baixa de 0,75%, a 26,30 reais, após entrar na carteira do Ibovespa que irá vigorar até 3 de maio.

 Sequoia (SEQL3), que não faz parte do Ibovespa, disparava 68,42%, a 0,64 real, após anunciar que assinou um acordo preliminar com os acionistas do Grupo MOVE3 para uma fusão das empresas. O movimento ocorre após um recente acordo fechado pela Sequoia com credores para reestruturar sua dívida.

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