Os futuros do café arábica na ICE atingiram o menor nível em um mês nesta sexta-feira e terminaram a semana com uma perda líquida de 3%, em meio ao reequilíbrio dos índices de commodities e à previsão de chuvas no Brasil, maior produtor.
Café
O contrato março do café arábica caiu 2,75 centavos, ou 1,5%, a 1,828 dólar por libra-peso, tendo atingido uma mínima de um mês antes, a 1,820 dólar.
Os negociantes disseram que o reequilíbrio dos índices de commodities em janeiro provavelmente levará à venda de contratos futuros de café arábica pelos fundos.
O clima permanece principalmente positivo para o desenvolvimento das culturas no Brasil, o maior produtor, que continua a mostrar um bom fluxo de exportação.
O Brasil exportou 4,06 milhões de sacas de café verde em dezembro, 33% a mais que há um ano.
O março do café robusta subiu 0,3%, para 2.795 dólares por tonelada, ampliando os ganhos da sessão anterior. O contrato, porém, caiu 2% na semana.
Os revendedores disseram que os preços terão de subir ainda mais para convencer os agricultores do maior produtor, o Vietnã, a vender em volumes regulares. Enquanto isso, os exportadores estão lutando para lidar com atrasos nas entregas dos agricultores, disseram.
Açúcar
O contrato março do açúcar bruto ficou quase estável a 21,11 centavos de dólar por libra-peso. Ele ganhou 2,5% esta semana.
Os revendedores disseram que a atenção do mercado se voltou para uma produção melhor do que o esperado nos principais exportadores, Brasil e Tailândia, embora as condições de seca no Brasil possam pesar no futuro.
O Brasil exportou 75% mais açúcar em dezembro do que há um ano, disse o governo.
O março do açúcar branco pouco mudou, a 607,10 dólares a tonelada.