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CBF decide demitir Diniz da seleção e tem interesse em Dorival Jr

A saída de Diniz da seleção faz parte da estratégia do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues

por Reuters
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O técnico Fernando Diniz não seguirá no comando da seleção brasileira, disseram nesta sexta-feira duas fontes informadas sobre a decisão, acrescentando que o atual técnico do São Paulo, Dorival Júnior, está sendo considerado para o cargo.

A saída de Diniz da seleção faz parte da estratégia do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, de mudar o comando da equipe para 2024.

O treinador comandou o Brasil por apenas seis jogos, com três derrotas, um empate e duas vitórias. Ele conciliou o trabalho com o Fluminense, clube pelo qual foi campeão da Copa Libertadores no ano passado.

“A saída do Diniz se deve aos resultados da seleção, que não foram os esperados“, disse uma das fontes. O Brasil está atualmente no incômodo sexto lugar nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.

“O Ednaldo procurou o presidente do Fluminense (Mário Bittencourt) em agradecimento por ceder o Diniz num momento em que a seleção precisava. Em seguida, ligou para o próprio Diniz para comunicar que está em busca de um novo treinador e que ele não estaria mais nos planos após encontrar o substituto“, acrescentou uma segunda fonte.

A CBF sonhava com o italiano Carlo Ancelotti para assumir a seleção este ano, mas o técnico preferiu renovar contrato com o Real Madrid. Agora, o predileto de Ednaldo para comandar o time é Dorival, segundo as fontes, que falaram sob condição de anonimato.

“O Ednaldo já abriu conversas com o presidente do São Paulo, Júlio Casares, para manifestar o interesse em Dorival Jr”, disse a segunda fonte. “Ele explicou que tinha pressa e queria o Dorival logo por causa do início da temporada. O Júlio afirmou que ia conversar com o Dorival e que a situação será resolvida até segunda-feira“.

Ednaldo voltou ao comando da CBF na quinta-feira, graças a uma decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que alegou que a destituição do dirigente pela Justiça poderia causar danos e prejuízos ao futebol brasileiro por conta do estatuto da Fifa.

Ele havia sido afastado no início de dezembro pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro atendendo a um pedido de ex-vices-presidentes da CBF que perderam seus cargos no âmbito de um acordo firmado pela confederação com o Ministério Público, em 2022, sobre o processo eleitoral para a presidência da confederação.

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