As ações caíram de forma generalizada na China e em Hong Kong nesta quarta-feira, com o índice de blue-chips chinês fechando na mínima em quase cinco anos uma vez que dados fracos sobre crescimento e o setor imobiliário aprofundaram as preocupações com a segunda maior economia do mundo.
O apetite por risco também foi refreado pela promessa do presidente Xi Jinping de criar um sistema financeiro “inerentemente diferente” do modelo ocidental, e pelo apelo para que os reguladores financeiros tenham “dentes longos e espinhos”.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou com queda de 2,18%, para seu nível mais baixo desde o início de 2019, e o índice de Xangai caiu 2,09%.
O índice Hang Seng, de Hong Kong, recuou 3,71% e foi ao menor nível em 14 meses, pressionado pelas ações dos setores imobliário e de tecnologia.
A economia da China cresceu 5,2% no quarto trimestre em relação ao ano anterior, segundo dados oficiais, um pouco abaixo das expectativas dos analistas.
A ansiedade dos investidores foi agravada pelo fato de os preços das casas novas na China terem caído em dezembro no ritmo mais rápido desde fevereiro de 2015, marcando o sexto mês consecutivo de queda.
“A fraqueza dos preços das ações reflete o pessimismo dos investidores em relação à economia chinesa, que está passando por uma reestruturação dolorosa”, disse o gestor de fundos de hedge Zhang Kaihua.
Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 0,40%, a 35.477 pontos.
Em Hong Kong, o índice HANG SENG caiu 3,71%, a 15.276 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC perdeu 2,09%, a 2.833 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, retrocedeu 2,18%, a 3.229 pontos.
Em Seul, o índice KOSPI teve desvalorização de 2,47%, a 2.435 pontos.
Em Taiwan, o índice TAIEX registrou baixa de 1,07%, a 17.161 pontos.
Em Cingapura, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 1,34%, a 3.142 pontos.
Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 recuou 0,29%, a 7.393 pontos.