A plataforma X tem menos conteúdo antissemita em comparação com outros aplicativos, de acordo com auditorias encomendadas pela empresa, disse o proprietário do X, Elon Musk, nesta segunda-feira, em uma conferência sobre o combate ao antissemitismo.
Musk visitou o local de Auschwitz-Birkenau, um antigo campo de concentração nazista alemão, mais cedo no dia, antes de comparecer à conferência na cidade polonesa de Cracóvia, que abordou o aumento do antissemitismo desde o início do conflito entre Israel e o Hamas em outubro.
O X tem sido alvo de críticas nos últimos meses e viu alguns de seus grandes anunciantes pausarem seus gastos ou saírem da plataforma desde que Musk, no final do ano passado, concordou com um usuário do X que defendia uma teoria antissemita.
Musk disse nesta segunda-feira que a liberdade de expressão ainda é o viés geral da plataforma e que falsidades propagadas devem ser corrigidas.
“As auditorias externas que fizemos… mostram que há menor quantidade de antissemitismo no X, se compararmos com todos os outros aplicativos sociais”, disse ele ao ser entrevistado no palco pelo jornalista conservador norte-americano Ben Shapiro.
Musk não mencionou quem realizou a auditoria ou compartilhou detalhes do relatório. Ele não respondeu a perguntas de outros jornalistas.
O evento em Cracóvia, organizado pela Associação Judaica Europeia (EJA), focou no “preocupante aumento do antissemitismo na Europa” desde o início da guerra entre Israel e o Hamas.
Ao ser questionado sobre o equilíbrio entre a liberdade de expressão e o combate ao discurso de ódio, Musk afirmou que a plataforma favorece a liberdade de expressão.
“Acredito que, no final do dia, a liberdade de expressão prevalece, porque se alguém diz algo falso, especialmente em nossa plataforma, você poderá responder a isso com uma correção”, disse ele.
