A dívida pública federal subiu 9,6% em 2023 em relação ao ano anterior, a 6,520 trilhões de reais, mas ficou dentro da meta estabelecida para o ano, informou o Tesouro Nacional nesta terça-feira, prevendo que ao final de 2024 o estoque poderá subir a até 7,4 trilhões de reais.
Em dezembro, o indicador subiu 3,09% ante novembro. Com o resultado, o estoque ficou dentro do intervalo de 6,4 trilhões a 6,8 trilhões de reais estabelecido como meta no Plano Anual de Financiamento (PAF) do Tesouro para 2023. No mês, a dívida interna subiu 3,19%, a 6,269 trilhões de reais.
Para 2024, a meta do Tesouro é que a dívida pública federal feche este ano no intervalo de 7,0 trilhões de reais a 7,4 trilhões de reais.
A meta é que a parcela da dívida vencendo em 12 meses fique no intervalo de 17% a 21% em 2024, depois de ter fechado o ano passado em 20,1%. Já a meta para o prazo médio da dívida passará para a faixa entre 3,8 anos e 4,2 anos, depois de a proporção fechar 2023 em 4,0 anos.
A participação dos papéis prefixados, que fechou o ano passado em 26,5%, deverá ficar no intervalo entre 24% e 28%. Já os papéis atrelados à Selic ficarão entre 40% e 44%, após encerrar 2023 em 39,7%, projeta o Tesouro.
Os papeis vinculados a índices de preços ficarão entre 27% e 31% de participação (29,8% em 2023), enquanto os títulos vinculados a câmbio ficarão entre 3% e 7% (4,1% em 2023).