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Brasil atinge marca de 200 GW de potência centralizada, diz governo

Dos 200 GW, 84,25% são de fontes renováveis e 15,75% de fontes não renováveis (1% Nuclear), afirmou o Ministério de Minas e Energia

por Reuters
3 min leitura
Pela proposta do regulador, a maior diminuição se daria na bandeira tarifária amarela, com corte de quase 37%(Imagem: Reprodução:Freepik/@arturnichiporenko)

O Brasil atingiu a marca de 200 gigawatts (GW) de potência centralizada, afirmou o Ministério de Minas e Energia, citando que o total foi atingido depois de autorizado nesta quinta-feira o início da operação comercial de uma usina fotovoltaica em Minas Gerais.

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou nesta quinta-feira a usina Boa Sorte I, localizada em Paracatu (MG), com 44,1 megawatts (MW) de potência.

“Quando a Aneel iniciou suas atividades, em 1997, a capacidade instalada no país era de cerca de 60 GW. Ou seja, em menos de três décadas, o número mais que triplicou”, disse o diretor-geral, Sandoval Feitosa, no comunicado.

Ele ressaltou que o crescimento de fontes como a eólica e a solar, que há menos de 20 anos ainda não figuravam nas estatísticas de geração de energia.

Neste ano, a Aneel já liberou 2 GW para operação comercial no país.

Dos 200 GW, 84,25% são de fontes renováveis e 15,75% de fontes não renováveis (1% Nuclear).

As três maiores fontes renováveis que compõem a matriz de energia elétrica brasileira são hídrica (55%), eólica (14,8%) e biomassa (8,4%).

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Das fontes não renováveis, as maiores são gás natural (9%), petróleo (4%) e carvão mineral (1,75%), segundo dados citados na nota do ministério.

“Nossa missão à frente do Ministério de Minas e Energia é equilibrar segurança energética com a modicidade tarifária, beneficiando brasileiras e brasileiros”, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

A previsão de crescimento da geração de energia elétrica do país para 2024 é de 10,1 GW, conforme já anunciado pela Aneel. Este será o segundo maior avanço anual já verificado pela agência desde sua criação em 1997, atrás apenas do crescimento dos 10,3 GW em 2023.

Além da expansão da matriz elétrica brasileira centralizada, o Brasil conta com o crescimento na oferta da micro e minigeração distribuída, que ocorre quando o consumidor brasileiro gera sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada.

De acordo com os dados divulgados pela Aneel, o país tem mais de 2,4 milhões de sistemas de geração distribuída conectados à rede de distribuição de energia elétrica, com potência instalada superior a 27,7 GW.

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