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Ibovespa: veja os 14 destaques do fechamento de hoje; Sequoia dispara 17,95%

O Ibovespa fechou com alta de 0,17%, a 126.954,18 pontos

por Reuters
3 min leitura
(Imagem: Facebook/Sequoia)

O Ibovespa (IBOV) fechou em alta modesta nesta segunda-feira, com o avanço da Vale (VALE3) prevalecendo ante a pressão negativa da queda de Eletrobras (ELET3), enquanto agentes se preparam para reuniões de política monetária no mundo nesta semana.

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou com alta de 0,17%, a 126.954,18 pontos. Na máxima do dia, chegou a 127.540,21 pontos. Na mínima, a 126.272,19 pontos.

O volume financeiro somou 22,5 bilhões de reais.

As atenções estão voltadas principalmente para o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve, que anuncia o desfecho de seu encontro de dois dias na quarta-feira, às 15h, acompanhado de previsões econômicas e seguido de coletiva de imprensa do chair Jerome Powell.

Mais do que a decisão em si, dado o consenso de manutenção de juros na faixa de 5,25% a 5,50%, o foco estará particularmente na visão do Fed sobre a inflação nos Estados Unidos, que segue resiliente, assim como no prognóstico dos integrantes do Fomc para os juros, o chamado “dot plot”.

“Até a semana passada, a expectativa dos investidores era que a redução nos juros americanos poderia começar na reunião do Fomc agendada para junho. No entanto, os indicadores mais recentes podem fazer com que o Federal Reserve mantenha sua atitude cautelosa”, observou a equipe da Levante Corp.

(Imagem: Reprodução/Site Oficial B3)
(Imagem: Reprodução/Site Oficial B3)

Em Wall Street, o S&P 500 fechou com elevação de 0,63%, tendo ainda no radar evento na Nvidia. O rendimento do título de 10 anos do Tesouro dos EUA marcava 4,330% no final da tarde.

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A agenda na semana de decisões de bancos centrais no exterior ainda inclui Japão, Reino Unido, Austrália, Noruega, Suíça, México, Taiwan, Turquia e Indonésia.

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) também se reúne, com decisão prevista para a quarta-feira, após o fechamento do mercado, e os holofotes também estão voltados para o comunicado uma vez que o mercado tem como certa a redução de 0,50 ponto percentual na taxa Selic, para 10,75% ao ano.

“Há incerteza no mercado em relação à comunicação de orientação futura”, destacaram economistas do UBS BB, acrescentando esperar que o Copom não mude a frase que sugere “redução de mesma magnitude nas próximas reuniões” no plural , sinalizando que Selic deve cair abaixo de 9,5-10%.

Em meio à expectativa para o Copom, o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado um sinalizador do PIB, mostrou nesta segunda-feira avanço de 0,60% no primeiro mês do ano sobre dezembro, de acordo com dado dessazonalizado, bem acima da expectativa no mercado.

Uma pesquisa com assessores da XP apontou ainda que, pela primeira vez desde outubro de 2023, o interesse dos investidores por ações se equiparou ao interesse por renda fixa.

Destaques

Eletrobras (ELET3) caiu 3,6%, a 41,45 reais, em meio a expectativas sobre o desfecho envolvendo o pleito do governo federal de aumentar sua presença no conselho de administração da companhia.

O prazo para a “tentativa de solução amigável entre as partes” expira na terça-feira. De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, acionistas de referência da Eletrobras estão apoiando a ideia de mais duas cadeira no colegiado.

Petrobras (PETR4) fechou com acréscimo de 0,06%, a 36,34 reais, em meio à alta dos preços do petróleo no exterior, apesar de ter passado boa parte do pregão no negativo após trégua na sessão anterior, ainda fragilizada pelas preocupações desencadeadas pela decisão da estatal de não distribuir dividendo extraordinário e colocar os recursos em um reserva estatutária da companhia.

Vale (VALE3) subiu 1,91%, a 60,90 reais, ajudada pela recuperação dos futuros de minério de ferro na China, após dados sobre a segunda maior economia do mundo renovarem esperanças de um aumento na demanda por aço. O contrato mais negociado na Dalian Commodity Exchange encerrou as negociações do dia com alta de 0,9%. CSN MINERAÇÃO ON subiu 2,95%, a 15,71 reais.

Magazine Luiza (MGLU3) avançou 7,14% a 2,10 reais, antes da divulgação do balanço do quarto trimestre do ano passado, previsto para após o fechamento do mercado nesta segunda-feira.

Cogna (COGN3) valorizou-se 4,44%, a 2,59 reais, em dia de ajustes após um tombo de quase 12% na última sessão, com a agenda da semana reservando o resultado da companhia no último trimestre de 2023.

Yduqs (YDUQ3) recuou 3,81%, a 18,41 reais, mesmo após o Ministério da Educação aprovar vagas adicionais para cursos de medicina da companhia.

Cyrela (CYRE3) caiu 2,68%, a 23,97 reais, acompanhada pelas também construtoras MRV (MRVE3) e Eztec (EZTC3), que caíram 5,7% e 2,36%, respectivamente, em dia de alta nas taxas futuras de juros no Brasil.

Embraer (EMBR3) subiu 1,82%, a 29,63 reais, após atingir uma máxima intradia a 30,00 reais mais cedo. A fabricante de aviões divulgou balanço do quarto trimestre do ano passado mais cedo, bem como expectativa de crescimento nas entregas em 2024.

O vice-presidente financeiro da companhia também afirmou em teleconferência com analistas que a Embraer poderá retomar o pagamento de dividendos em 2025. Na semana passada, os ações da empresa acumularam uma alta de mais de 8%.

Itaú Unibanco (ITUB4) fechou com variação positiva de 0,41%, a 34,68 reais, e Bradesco (BBDC4) subiu 0,64%, a 14,20 reais.

Marisa Lojas (AMAR3), que não faz parte do Ibovespa, afundou 11,95%, a 1,99 reais, tendo como pano de fundo resultado do quarto trimestre de 2023, além de anúncio sobre potencial oferta de ações ou aumento de capital privado, com um compromisso de investimentos pelos acionistas controladores de pelo menos 195 milhões de reais.

No pior momento da sessão, os papéis chegaram a 1,95 real, mínima intradia histórica.

Sequoia (SEQL3), também de fora do Ibovespa, disparou 17,95%, a 0,46 real, após o grupo de logística e transporte assinar no sábado acordo de associação com acionistas do Grupo Move3, que prevê ao final do processo a incorporação da Move3 pela Sequoia.

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