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Por que comprar a ação do Banco do Brasil, segundo o Safra

Banco Safra reuniu analistas e investidores para um dia de discussões intensas no Rio de Janeiro sobre a ação do Banco do Brasil

por Gustavo Kahil
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O Banco do Brasil (BBAS3) esteve no centro das atenções em um recente Non-deal Roadshow (NDR) organizado pelo Banco Safra, reunindo analistas e investidores para um dia de discussões intensas no Rio de Janeiro.

No evento, que ocorreu na última sexta-feira (15), Felipe Pimentel e Marcelo Alexandre, gerentes de Relações com Investidores (RI) do Banco do Brasil, apresentaram uma análise detalhada sobre a instituição, abordando sete temas-chave que moldam as perspectivas e estratégias do banco.

Agronegócio

Um dos temas de maior interesse entre os investidores foi o crescimento da receita de juros líquida (NII) e os desafios no setor do agronegócio. Segundo o relatório, “há um aumento na percepção de risco no agronegócio, mas isso deriva de uma inadimplência historicamente baixa, graças às safras robustas anteriores”.

O Banco do Brasil vê uma normalização da inadimplência em 2024, sublinhando a importância de uma análise cuidadosa das notícias para evitar interpretações precipitadas.

Concorrência

O aumento da concorrência, especialmente com a entrada de participantes digitais nos empréstimos consignados, também foi um ponto de discussão. O Banco do Brasil se destaca pela manutenção de uma proporção favorável de aquisição de carteiras de empréstimos, mesmo frente à pressão competitiva.

No que tange à qualidade dos ativos, especialmente no segmento corporativo, os gerentes de RI do banco identificaram uma deterioração concentrada nas Pequenas e Médias Empresas (PMEs), atribuída ao término do período de carência do Pronampe. Entretanto, “isso deve levar a provisões mais altas nos próximos 180 dias, mas será compensado posteriormente”, assegura o relatório.

Governança

Outro ponto crucial discutido foi a governança e as salvaguardas para proteger a rentabilidade operacional do Banco do Brasil.

Os gerentes de RI enfatizaram a existência de “extrema cautela e salvaguardas significativas na gestão dos negócios”, garantindo a independência do comitê de crédito e limitando as operações de risco. Isso demonstra um compromisso firme com uma gestão prudente e responsável, especialmente em um ambiente marcado por preocupações com possíveis interferências políticas.

Estratégias

A análise do Banco Safra destaca as estratégias do Banco do Brasil diante dos desafios e oportunidades atuais. A instituição se mostra resiliente e adaptável, focando em áreas de crescimento potencial, como o agronegócio e o segmento de PMEs, enquanto mantém uma gestão de risco rigorosa. Além disso, a postura do banco em relação à concorrência digital e à qualidade dos seus ativos indica uma visão estratégica para preservar sua posição de liderança no mercado.

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