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Petróleo sobe com determinação russa de cortes na produção e persistência de tensões geopolíticas

Os futuros do petróleo Brent (BRENT) fecharam em alta de 1,32 dólar, ou 1,55%, a 86,75 dólares o barril

por Reuters
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(Imagem: Reprodução/Freepik/@freepik)

Os preços do petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira, com as determinações do governo russo para reduzir a produção de petróleo e os ataques às infraestruturas energéticas tanto na Rússia quanto na Ucrânia contrabalanceando os apelos das Nações Unidas por um cessar-fogo em Gaza.

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Os futuros do petróleo Brent (BRENT) fecharam em alta de 1,32 dólar, ou 1,55%, a 86,75 dólares o barril, enquanto os futuros do petróleo dos EUA (WTI) subiram 1,32 dólar, ou 1,64%, a 81,95 dólares.

Ambos os índices de referência têm subido constantemente este ano, com o Brent avançando quase 11% e o WTI cerca de 12,5% até o fechamento de sexta-feira, em meio às expectativas de queda nas taxas de juros nas principais economias e às tensões geopolíticas no leste da Europa e no Oriente Médio.

Enquanto isso, a Rússia determinou que as empresas reduzam a produção de petróleo no segundo trimestre para cumprir a meta de produção de 9 milhões de barris por dia (bpd) até o fim de junho, em linha com seus compromissos com o grupo de produtores da Opep+, conforme informado por três fontes do setor nesta segunda-feira.

(Imagem: Reprodução/Freepik/@wirestock)
(Imagem: Reprodução/Freepik/@wirestock)

Os ataques às instalações energéticas russas e à infraestrutura energética ucraniana têm aumentado as preocupações com o fornecimento, disse Hiroyuki Kikukawa, presidente da NS Trading, uma unidade da Nissan Securities.

Do outro lado, o Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou uma resolução nesta segunda-feira exigindo um cessar-fogo imediato entre Israel e o Hamas, além da libertação de todos os reféns, depois que os Estados Unidos se abstiveram da votação.

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“Teremos que ver como a resolução da ONU sobre um cessar-fogo se desenrola na prática em Gaza, e se isso resultará, em última análise, na interrupção dos ataques dos houthis ao tráfego de petroleiros no Mar Vermelho”, disse Andrew Lipow, presidente da Lipow Oil Associates.

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