As ações europeias fecharam em máxima recorde nesta quarta-feira ajudadas por ganhos em setores defensivos, enquanto os papéis da segunda maior varejista de moda listada do mundo, a H&M, tiveram seu dia mais forte em quase nove meses depois de seus resultados trimestrais.
O índice pan-europeu STOXX 600 subiu 0,1%, sustentado pela alta dos setores de serviços públicos e de saúde.
A sueca H&M ficou entre as empresas de melhor desempenho, com alta 15,2%, depois que a varejista divulgou um lucro operacional mais forte do que o esperado no primeiro trimestre, já que o novo presidente-executivo, Daniel Erver, disse que os compradores gostaram das coleções de primavera da marca.
O setor de varejo terminou com alta de 2,5%.
“Tivemos um bom conjunto de números da (H&M) e isso mostra que talvez eles estejam lutando contra os concorrentes mais baratos de forma mais eficaz e tenham tomado uma boa parte do mercado europeu”, disse Chris Beauchamp, analista-chefe de mercado do IG Group.
O índice de referência deve registrar um segundo avanço trimestral consecutivo, com ganho de 6,8% até o momento. Sinais “dovish” dos principais bancos centrais e uma recuperação das ações de tecnologia impulsionada pelo fervor da IA levaram o STOXX 600 a máximas recordes.
No final da semana, o foco recairá sobre o índice de inflação PCE de fevereiro dos EUA, que pode oferecer pistas sobre o momento do primeiro corte da taxa de juros pelo Federal Reserve.
Em Londres, o índice Financial Times avançou 0,01%, a 7.931,98 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,50%, a 18.477,09 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,25%, a 8.204,81 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,21%, a 34.759,69 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou alta de 1,09%, a 11.111,30 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 valorizou-se 0,88%, a 6.276,69 pontos.