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Ibovespa: veja os 14 destaques desta quarta-feira; CVC cai 6%

O Ibovespa subiu 0,65%, a 127.690,62 pontos. Na máxima do dia, chegou a 127.755,93 pontos

por Reuters
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CVC

O Ibovespa (IBOV) fechou em alta nesta quarta-feira, após quatro quedas seguidas, apoiado principalmente na melhora das ações da Vale (VALE3) e da Petrobras (PETR4) durante o pregão, enquanto o noticiário corporativo direcionou as atenções para papéis de empresas como CVC Brasil (CVCB3), JBS (JBSS3) e Arezzo (ARZZ3).

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,65%, a 127.690,62 pontos. Na máxima do dia, chegou a 127.755,93 pontos. Na mínima, a 126.222,95 pontos.

O volume financeiro somou 20,1 bilhões de reais, de uma média diária de 24,2 bilhões de reais em março.

Apesar da alta nesta sessão, o chefe da EQI Research, Luís Moran, vê um mercado ainda sem tendência e volume fraco, em uma semana marcada por feriado na sexta-feira, quando está previsto um dado de inflação nos Estados Unidos que o Federal Reserve gosta de olhar, o índice de gastos com consumo pessoal (PCE).

Normalmente, explicou Moran, as pessoas já não gostam de tomar muito risco antes de feriado, e isso aumenta quando se sabe que sairá um dado relevante, como é o caso da agenda de depois de amanhã. “Há toda uma expectativa a respeito de como é que vai sair (esse dado)”, afirmou.

Em Wall Street avalizou o fechamento positivo do Ibovespa nesta sessão, com o S&P 500, uma das referências do mercado acionário norte-americano, subindo 0,86%, enquanto o rendimento do título de 10 anos do Tesouro dos Estados Unidos marcava 4,1884% no final o dia, de 4,234% na véspera.

“O intervalo para o Ibovespa está muito bem definido: suporte nos 124.800 pontos e resistência em 131.700 pontos. O que poderia ter sido um impulso por aqui, no caso do cenário global renovando máximas, não foi”, afirmaram analistas do Itaú BBA no relatório de análise técnica Diário do Grafista.

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Destaques

Petrobras (PETR4) avançou 0,80%, a 36,55 reais, mesmo com o declínio dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent fechou em baixa de 0,19%. Na mínima mais cedo, as ações chegaram a recuar a 36,12 reais. Petrobras (PETR3) subiu 1,22%, a 37,36 reais.

Vale (VALE3) registrou elevação de 0,92%, a 60,60 reais, também revertendo a fraqueza de parte da sessão, quando chegou a ceder a 59,69 reais.

Na China, os preços futuros do minério de ferro caíram, pressionados pela falta de medidas políticas significativas para impulsionar a produção de aço.

O contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações do dia com queda de 3,53%.

Bradesco (BBDC4) subiu 1,56%, a 14,36 reais, um suporte relevante, enquanto Itaú Unibanco (ITUB4) terminou com variação positiva de 0,55%, a 34,58 reais.

CVC Brasil (CVCB3) caiu 6,48%, a 3,03 reais, após mostrar prejuízo líquido de 74,5 milhões de reais no quarto trimestre de 2023, inferior ao prejuízo de 96,8 milhões de reais no mesmo período um ano antes.

O presidente do grupo de turismo disse que a demanda por viagens aéreas dentro do Brasil desacelerou em fevereiro, um cenário que pode se repetir neste mês, e avaliou que isso cria oportunidades para a CVC na negociação com as transportadoras.

JBS (JBSS3) cedeu 2,19%, a 21,90 reais, após reportar lucro líquido de 82,6 milhões de reais no quarto trimestre do ano passado, recuo de 96,5% ano a ano.

No pior momento do dia, a ação chegou a 21,48 reais, mas reduziu as perdas após executivos da companhia afirmarem esperar que as margens de sua unidade de alimentos processados ​​Seara no Brasil atinjam dois dígitos no início de 2024.

Rede D’OR (RDOR3) encerrou com variação positiva de 0,05%, a 25,69 reais, distante da mínima do dia, quando bateu 23,94 reais, após divulgar queda de 12,1% no lucro líquido do quarto trimestre ante os três meses imediatamente anteriores, com baixa no resultado operacional e estabilidade na receita.

Em teleconferência sobre o resultado, executivos do grupo afirmaram que os hospitais da Rede D’Or mostraram uma ocupação elevada no início do ano, principalmente em janeiro.

Casas Bahia (BHIA3) fechou em alta de 4,67%, a 6,28 reais, experimentando uma trégua após quatro quedas seguidas, período em que acumulou uma perda de mais de 20%.

Apesar do “respiro”, as ações ainda acumulam declínio de 30,5% em março.

No setor, Magazine Luiza (MGLU3) encerrou em alta de 2,25%, mas ainda mostra recuo em março de 14,55%.

Cyrela (CYRE3) subiu 3,59%, a 25,10 reais, em dia de alta de construtoras, com o índice do setor imobiliário, que inclui papéis de empresas de shopping centers, avançando 0,94%.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira que o governo deve anunciar na próxima semana uma série de medidas para destravar o mercado imobiliário.

Arezzo (ARZZ3) valorizou-se 2,11%, a 63,47 reais, após a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendar a aprovação, sem restrições, da união da companhia com o Grupo Soma (SOMA3), que encerrou em alta de 1,49%, a 7,5 reais.

Eletrobras (ELET3) caiu 1,32%, a 41,87 reais, tendo no radar notícia de que o ministro de Minas e Energia pretende publicar ainda nesta semana medida provisória para garantir o uso de recursos da elétrica para reduzir a conta de luz.

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