Bom dia, pessoal!
Bora fazer nosso giro diário sobre cripto!
Mais um dia no positivo:
Ontem, o volume financeiro líquido que entrou nos ETFs de Bitcoin (BTCUSD) totalizou US$ 243 milhões, com o segundo dia consecutivo de aportes positivos.
A pausa do rally do BTC nesses últimos dias trouxe um “reset” interessante para o mercado: neste momento, vemos um nível de taxas e alavancagem bem mais saudáveis no mercado de futuros e o BTC de volta aos US$ 70 mil, além de um suporte positivo dos mercados tradicionais, com o S&P 500 (SPXUSD) tendo renovado sua máxima histórica ontem.
Bitcoin: “3% é o novo 1%”
Ontem repercutiu em alguns veículos internacionais um comentário do CIO da Bitwise, destacando que o “3% é o novo 1%”.
O que ele quis dizer com isso é o seguinte: historicamente, toda vez que você escuta um gestor tradicional falando sobre cripto é sempre a mesma ladainha “invista no máximo 1% do seu patrimônio nisso”.
Com o lançamento dos ETFs — que são um veículo que permite diretamente às maiores gestoras do mundo colherem retornos financeiros (taxas) do mercado de cripto —, agora o novo manual dos assessores financeiros subiu a régua, sugerindo alocações em torno de 3% em cripto para clientes médios.
Pode parecer pouco, mas se um fundo de bilhões de dólares decide sair de 1% para 3% de alocação em cripto, para ele são apenas 2 pontos percentuais, para cripto, na realidade, ele está triplicando o volume financeiro investido no segmento.
É uma questão de quando, não se:
Ontem, mais uma grande gestora de Wall Street submeteu um “S-1”, que é o famoso formulário de IPO americano, para criação de um ETF de ETH (ETHUSD). Nesse pedido, a Fidelity — uma gestora de US$ 4,5 trilhões — incluiu entre as diretrizes do ETF a possibilidade de fazer staking.
É DeFi Summer outra vez?
Uma das narrativas mais populares do último ciclo em cripto foi o DeFi Summer. Nos dois primeiros meses de 2021, tokens como UNI (UNIUSD), SUSHI (SUSHIUSD) e outros populares no segmento de DeFi se valorizam entre 5x e 6x num intervalo muito curto de tempo.
Desde então, DeFi tem ficado para trás. Apesar dos protocolos terem crescido, se estabelecido e vencedores terem surgido em diferentes nichos, os tokens desses projetos tem apresentado um retorno bem menor que o do Bitcoin.
Nas últimas semanas, uma esperança tem voltado ao setor: no geral, as taxas de empréstimo tem subido e se tornado bem mais interessantes que suas contrapartes no mercado tradicional. Na MakerDAO, por exemplo, as taxas de empréstimos rodam já na casa dos 15% ao ano, enquanto protocolos mais novos como Ethena (USDEUSD) oferecem yields de até 27% ao ano em stablecoins (não sem os seus riscos particulares, é bom deixar claro).
Esse é um setor que temos acompanhado de perto e acreditamos que terá seu momento de brilhar durante o bull market. Mais sobre isso no futuro.
Um excelente dia a todos,