A atividade industrial do Japão contraiu em março pelo décimo mês consecutivo, embora a desaceleração tenha sido a menos acentuada em quatro meses, ajudada por quedas mais suaves na produção e nos pedidos, segundo uma pesquisa do setor privado divulgada nesta segunda-feira.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) final do au Jibun Bank para o setor industrial do Japão ficou em 48,2 em março, o nível mais alto desde novembro. Esse resultado coincidiu com a leitura preliminar e foi melhor do que os 47,2 de fevereiro, que marcou o ritmo mais rápido de contração em mais de três anos e meio.
O índice permanece abaixo do limite de 50 que separa expansão de contração, onde está desde junho passado, mas as condições para os fabricantes estavam começando a melhorar lentamente.
“O desempenho do setor industrial japonês permaneceu pessimista, embora tenha havido sinais de que o pior da fraqueza tenha passado”, disse Usamah Bhatti, da S&P Global Market Intelligence, que compilou a pesquisa.
A produção e o volume de novos pedidos — os dois principais subíndices que contribuem para o dado principal– caíram mais uma vez, embora em um ritmo mais lento do que em fevereiro.
A demanda global continuou a ser um grande obstáculo, com os novos pedidos de exportação caindo no ritmo mais rápido desde fevereiro de 2023, uma vez que a confiança dos empresários diminuiu nos principais mercados, incluindo a China e a América do Norte, de acordo com a pesquisa.