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Ibovespa: veja os 7 destaques desta segunda-feira; IRB sobe quase 5%

Às 11h03, o Ibovespa caía 0,33%, a 127.687,77 pontos

por Reuters
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Ibovespa

O Ibovespa (IBOV) recuava nesta segunda-feira, na volta de fim de semana prolongado, pressionado pelo aumento nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, enquanto o avanço das ações da Vale após dados melhores de atividade na China funcionava como um contrapeso.

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Às 11h03, o Ibovespa caía 0,33%, a 127.687,77 pontos. O volume financeiro somava 3,1 bilhões de reais.

Na sexta-feira, dados norte-americanos mostraram que o índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês), o indicador de inflação preferido do Federal Reserve, subiu 0,3% em fevereiro, menos do que previam economistas consultados pela Reuters (+0,4%).

De acordo com economistas do Bradesco, a condução da política monetária nos EUA permanece como o principal tema global e o PCE não parece ter mudado a percepção de investidores de que a autoridade cortará os juros em meados do ano.

Nesta sessão, a pauta destacava números da atividade industrial dos EUA e sobre os gastos de construção.

Em Wall Street, as bolsas não mostravam uma direção única, enquanto o rendimento dos Treasuries de 10 anos avançavam a 4,3032%, de 4,194% na última sessão.

Na China, a atividade industrial na segunda maior economia do mundo expandiu pela primeira vez em seis meses em março, segundo o Índice de Gerentes de Compras (PMI) oficial, que subiu para 50,8 em março, de 49,1 em fevereiro, superando a previsão de 49,9 em uma pesquisa da Reuters.

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Na visão de estratategistas do BTG Pactual, o ano começou “claramente pior” do que o esperado para as ações brasileiras, com piora nas perspectivas de cortes nas taxas de juros nos EUA, enquanto um pouco mais de pressão sobre a inflação no Brasil pode fazer o Banco Central reduzir o ritmo dos cortes na Selic.

Ainda assim, Carlos Sequeira e equipe reafirmaram que a combinação de taxas de juros em queda nos EUA e no Brasil e “valuations” relativamente baratos pode preparar o terreno para que as ações brasileiras tenham um bom desempenho em 2024, mostrou relatório com as recomendação do mês enviado a clientes.

Destaques

Vale (VALE3) subia 1,13%, a 61,52 reais, uma vez que os preços futuros do minério de ferro fecharam em alta na China, com dados mostrando que a atividade industrial naquele paós se expandiu pela primeira vez em seis meses em março. O contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian avançou 2,6%, a 768 iuans (106,23 dólares) a tonelada.

Petrobras (PETR4) recuava 0,21%, a 37,28 reais, tendo como pano de fundo o declínio dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent era negociado em baixa de 0,17%. Investidores também monitoram reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os ministros da Fazenda, Casa Civil e Minas e Energia na parte da tarde.

 Itaú Unibanco (ITUB4) cedia 0,82%, a 34,34 reais, enquanto Bradesco (BBDC4) caía 0,77%, a 14,15 reais.

IRB (IRBR3) valorizava-se 4,50%, a 39,03 reais, em meio à repercussão dos números do último trimestre de 2023, embora a resseguradora já tivesse divulgado alguns números anteriormente.

A companhia também anunciou que Marcos Pessôa de Queiroz Falcão, atual presidente da empresa, ocupará de forma transitória também o cargo de vice-presidente financeiro.

Hapvida (HAPV3) caía 0,81%, a 3,67 reais, após divulgar no final da quinta-feira lucro líquido ajustado de 330,5 milhões de reais no quarto trimestre, uma alta de 104,8% na comparação ano a ano. A receita líquida aumentou 6,7% e a sinistralidade caixa reduziu para 69,3% no período. A ação já vinha de seis quedas seguidas, tendo acumulado no período perda de 6,8%.

LWSA (LWSA3) caía 3,60%, a 5,63 reais, tendo no radar que o conselho de administração da companhia aprovou a nomeação de Ricardo Gora como presidente do colegiado.

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