No mês passado, um estudo da GVcef (Centro de Estudos da Fundação Getúlio Vargas), divulgado no jornal Valor Econômico elegeu os fundos do século. Entre os melhores fundos do século, quatro são distribuídos pela Órama. Nesse post vou apresentar quais são esses quatro fundos e o que fazem para ter tamanho sucesso.
Os fundos analisados na pesquisa do GVcef possuem um histórico de mais de 15 anos e ainda estão abertos para novas aplicações. Para efeito de comparação, os fundos se valorizaram muito acima dos seus indicadores. A variação do CDI no período foi de 605,1% e a do Ibovespa, 192,6%.
ARX Income
Este fundo de ações foi o campeão do século, valorizando 1.713,1% no período analisado. A carteira do fundo é composta por ações de empresas consolidadas, boas pagadoras de dividendos e que ainda estejam com os preços descontados em relação ao seu valor justo. Por isso, são investimentos de longo prazo.
Todavia, o gestor também acompanha os movimentos de mercado e faz ajustes ou aproveita as oportunidades, com o objetivo de incrementar a rentabilidade do fundo. No momento, a carteira do ARX Income inclui ações de empresas beneficiadas pela tendência de alta do dólar.
IP Participações BDR Nível 1
O IP Participações foi lançado em julho de 1990 e desde o início do século apresentou valorização de 1.195%. O fundo segue a filosofia de investimento de valor, a mesma seguida pelo investidor americano Warren Buffett, ou seja, compra ações de empresas com forte potencial de valorização e que estão sendo negociadas a preços abaixo do valor justo.
Esse fundo tem como meta alcançar retornos acima da inflação no longo prazo. Não investe apenas em empresas brasileiras, comprando também ações de empresas estrangeiras negociadas na Bovespa ou através do Fundo IP Global, que aplica exclusivamente no exterior.
Devido à sua estratégia mais sofisticada, o público-alvo do fundo são os investidores qualificados – atualmente aqueles que possuem aplicações financeiras de valores superiores à RS 300 mil. Para comprovar o perfil qualificado, é preciso que o investidor envie um extrato recente de aplicações financeiras no valor igual ou superior a R$ 300 mil e assine uma declaração.
BTG Pactual Hedge Plus
O BTG Pactual Hedge Plus possui uma carteira bastante diversificada com títulos públicos e privados, moedas, contratos futuros e ações. Os investimentos no mercado local prevalecem no fundo, no entanto, sempre há alguma exposição no mercado internacional através do fundo de estratégia global GEMM (Global Emerging Markets and Macro).
A performance do fundo é de 1.050,4% desde o início do século e poderia ter sido ainda melhor se não fosse algumas perdas com investimentos em crédito privado, tanto em mercados emergentes, quanto desenvolvidos. Porém, as perspectivas para o futuro são otimistas, incluindo oportunidades no mercado de juros no exterior.
JGP Hedge
Esse fundo possui uma carteira diversificada com títulos públicos, moedas, contratos futuros e ações. A preferência é por ativos de alta liquidez, pois sua estratégia é baseada na filosofia de preservação de capital, ou seja, evitar perdas.
O JGP Hedge é recomendado para investidores conservadores, devido à sua estratégia defensiva, mas que buscam retornos acima do CDI no médio prazo. O fundo rendeu 943,2% no período referenciado pelo estudo, enquanto o CDI, 605,1%.
Conclusão
Com o estudo da GVcef confirmamos que para alcançar bons retornos uma seleção criteriosa é fundamental, assim como ter horizonte de investimento de longo prazo, manter-se atualizado e ter disciplina.
Na Órama, nossos maiores diferenciais são a seleção dos produtos que oferecemos e aplicação mínima de R$ 1mil para nossos fundos, inclusive os quatro fundos do século citados acima. Como uma butique, escolhemos os melhores produtos do mercado, aqueles que vão fazer diferença nas carteiras de investimento dos nossos clientes.
Nota: Esta coluna é mantida pela Órama, que contribui para que os leitores do Dinheirama possam ter acesso a conteúdo gratuito de qualidade.
Foto: Concept of making money on investment, Shutterstock.