A Neoenergia (NEOE3) obteve lucro líquido de 1,13 bilhão de reais no primeiro trimestre deste ano, cifra 7% menor que a registrada em igual período de 2023, segundo balanço divulgado pela companhia elétrica na noite de terça-feira.
O resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou 3,5 bilhões de reais, uma queda de 3% na comparação anual, em parte afetado por um aumento de 6% das despesas operacionais.
“Os resultados confirmam nossa disciplina financeira, com responsabilidade de investimentos e qualidade de entrega para os clientes. Seguimos superando desafios e, principalmente, priorizando a expansão e digitalização das redes a fim de acelerarmos as transformações que o setor de energia brasileiro exige”, afirmou Eduardo Capelastegui, CEO da Neoenergia em uma nota divulgada à imprensa.
Entre janeiro a março a companhia registrou crescimento de 8,2% da energia injetada em suas quatro distribuidoras de energia, Coelba (BA), Cosern (RN), Neoenergia Brasília e Elektro (SP/MS). Além disso, o aumento da base de clientes chegou a 307 mil novos consumidores nos últimos doze meses.
O desempenho influenciado pelas temperaturas superiores, que aumentam o consumo de eletricidade em função do maior uso de refrigeração, como equipamentos de ar-condicionado, e pelo crescimento da base de clientes.
O investimento da Neoenergia encerrou o primeiro trimestre em 1,9 bilhão de reais, 13% abaixo do registrado um ano antes, com recursos direcionados principalmente para o segmento de distribuição de energia (1,1 bilhão de reais).
Os recursos serão destinados para as áreas de concessão da Neoenergia Coelba (2024 a 2027) e Neoenergia Brasília (2024 a 2028), com R$ 13,3 bilhões e R$ 1,4 bilhão, respectivamente.
O indicador de dívida líquida sobre Ebitda foi a 3,28 vezes ao final de março, ante 3,17 vezes em dezembro de 2023.
Veja o resultado da Neoenergia