A mesada para filhos é um assunto que gera muitas dúvidas entre as famílias. Afinal, existe uma idade apropriada para falar sobre dinheiro com crianças e adolescentes? Qual valor disponibilizar? Com qual frequência, semanal, quinzenal, mensal?
Neste artigo, confira como estabelecer um sistema de mesada para filhos que incentive a responsabilidade financeira e tire as principais dúvidas sobre o assunto.
Mesada para filhos: dar ou não dar, eis a questão
Apenas 39% das famílias brasileiras têm o hábito de dar mesada aos filhos, de acordo com a pesquisa “Finanças para os Filhos: Dinheiro é Coisa de Adulto?”, realizada pela Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box e divulgada em outubro de 2023.
Segundo o estudo, entre as famílias que dão mesada aos filhos, o costume é maior para a faixa de crianças de 6 a 11 anos (54%), seguido pela faixa etária de 15 a 18 anos (45%).
A maioria das famílias adota a tradicional frequência mensal (62%) e o valor médio da mesada no Brasil é de até R$ 100 (74%).
Mas por que será que a mesada para filhos não é consenso entre as pessoas responsáveis por crianças e adolescentes? E por que será que existem tantas dúvidas sobre o assunto?
Ainda de acordo com o estudo da Serasa, um dos motivos pode ser devido a um comportamento cultural, já que 56% das pessoas entrevistadas não lembram de, quando crianças, terem conversado com seus responsáveis a respeito de finanças.
A boa notícia é que essa mentalidade está mudando e, agora, oito em cada 10 famílias dizem conversar com os filhos a respeito do tema.
Segundo especialistas e educadores financeiros, a mesada para filhos não é apenas sobre dar dinheiro na mão de crianças e adolescentes, mas sim sobre educar financeiramente os filhos.
- Portanto, é um hábito que vale a pena e que pode contribuir para formar cidadãos que, no futuro, irão:
- ● consumir de forma mais consciente;
- ● ser menos endividados;
- ● utilizar o crédito com responsabilidade;
- ● investir dinheiro;
- ● planejar os gastos;
- ● controlar as finanças.