As ações europeias fecharam em baixa nesta terça-feira, pressionadas por uma série de balanços desanimadores das principais montadoras da região, enquanto investidores também avaliaram uma possível fusão entre dois bancos espanhóis e dados que sinalizaram uma melhora nos fundamentos econômicos.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 0,68%, a 504,89 pontos, com uma perda de 4,3% no setor automotivo, a maior baixa do setor desde setembro de 2022.
A Volkswagen, a Mercedes-Benz e a Stellantis caíram entre 4% e 10% depois de registrarem vendas e receitas no primeiro trimestre menores conforme se prepararam para lançar novos modelos, enfrentando custos mais altos e demanda mais fraca por carros novos.
Já o BBVA caiu 6,6% depois que o segundo maior banco da união monetária e o Sabadell disseram que haviam iniciado negociações para explorar uma possível fusão. As ações do Sabadell subiram 3,5% com a notícia.
Enquanto isso, dados mostraram que a economia da zona do euro se recuperou no primeiro trimestre frente a uma leve recessão, com a Alemanha voltando a crescer, enquanto a inflação se estabilizou, reforçando os argumentos a favor de um corte nos juros em junho pelo Banco Central Europeu (BCE).
O STOXX 600 passou por um período de volatilidade em abril e está sendo negociado a uma distância de quase 14% de seu recorde.
O índice registrou seu primeiro declínio mensal em seis meses, pressionado por taxas de juros recordes, tensões no Oriente Médio e incerteza sobre as perspectivas da política monetária do BCE.
Em Londres, o índice Financial Times teve variação negativa de 0,04%, a 8.144,13 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,03%, a 17.932,17 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,99%, a 7.984,93 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,60%, a 33.746,66 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 2,22%, a 10.854,40 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,97%, a 6.615,56 pontos.