As ações da China caíram nesta segunda-feira, pressionadas por dados fracos de crescimento do crédito e notícias de novas tarifas dos Estados Unidos, mesmo com o Ministério das Finanças divulgando um cronograma há muito esperado para a emissão de 1 trilhão de iuanes em títulos de estímulo especial.
Os novos empréstimos bancários na China caíram mais do que o esperado em abril em relação ao mês anterior, enquanto o crescimento amplo do crédito atingiu uma mínima recorde, informou o banco central no sábado, levantando a perspectiva de mais medidas para apoiar a economia.
O Ministério das Finanças da China disse nesta segunda-feira que iniciará as tão esperadas vendas de 1 trilhão de iuanes (138,23 bilhões de dólares) de títulos do Tesouro de longo prazo, o que Pequim espera que ajude a estimular os principais setores da economia.
Também prejudicando o sentimento, os veículos chineses de nova energia caíram 2,2% depois que a Reuters informou que o presidente dos EUA, Joe Biden, deve anunciar novas tarifas para a China já nesta semana visando setores estratégicos, incluindo um grande aumento nos impostos sobre veículos elétricos, segundo fontes.
No fechamento, o índice de Xangai teve queda de 0,21%, enquanto o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, perdeu 0,04%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, teve alta de 0,8%.
Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 0,13%, a 38.179 pontos.
Em Hong Kong, o índice HANG SENG subiu 0,80%, a 19.115 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC perdeu 0,21%, a 3.148 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, retrocedeu 0,04%, a 3.664 pontos.
Em Seul, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,02%, a 2.727 pontos.
Em Taiwan, o índice TAIEX registrou alta de 0,72%, a 20.857 pontos.
Em Cingapura, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,39%, a 3.303 pontos.
Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 avançou 0,01%, a 7.750 pontos.