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Ibovespa: Veja os 11 destaques de hoje; Oncoclínicas dispara 23% 

O Ibovespa caiu 0,73%, a 124.729,4 pontos, após marcar 124.430,54 pontos na mínima e 125.664,57 pontos na máxima do pregão

por Reuters
3 min leitura
Dasa

O Ibovespa (IBOV) fechou em queda nesta quinta-feira, ampliando a sequência de perdas, com números da economia norte-americana preservando dúvidas e um certo desconforto acerca do rumo da política monetária dos Estados Unidos.

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,73%, a 124.729,4 pontos, após marcar 124.430,54 pontos na mínima e 125.664,57 pontos na máxima do pregão, o quinto seguido de baixa.

O volume financeiro somou 22 bilhões de reais.

De acordo com o analista Matheus Nascimento, da Levante Inside Corp, a bolsa brasileira continua pressionada pela perspectiva de juros altos por mais tempo, principalmente nos EUA, mas também no Brasil, com as últimas revisões para a Selic.

Nos EUA, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram para 215.000 na semana até 18 de maio, ante previsão de 220.000, enquanto a atividade empresarial acelerou em maio ao nível mais alto desde abril de 2022, com os fabricantes relatando alta nos preços de uma série de insumos.

Em meio aos dados, o rendimento do título de 10 anos do Tesouro dos EUA marcava 4,4767%, de 4,434% na véspera, enquanto o S&P 500, uma das referências do mercado acionário norte-americano, fechou em baixa de 0,74%, apesar da reação otimista a previsões de receita da Nvidia.

Após as divulgações, os juros futuros nos EUA precificaram um corte de 25 pontos-base na taxa básica de juros norte-americana pelo Federal Reserve em 2024, provavelmente em setembro ou novembro, de acordo com o aplicativo de probabilidade de taxas da LSEG.

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A política monetária norte-americana, destacou a equipe da Rio Bravo Investimentos, tem sido dominante para os ativos globais, e os investidores “não têm tido vida fácil em um cenário de incerteza quanto aos cortes de juros nos EUA”, conforme relatório enviado a clientes nesta quinta-feira.

Para o investidor brasileiro, eles destacaram que cenário internacional já desafiador se tornou ainda mais complexo em razão das complicações do ambiente doméstico, incluindo aumento da desconfiança fiscal e a tragédia climática no Rio Grande do Sul, enquanto “sobram ruídos políticos”.

Destaques

Vale (VALE3) caiu 0,6%, acompanhando a queda dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) encerrou as negociações da manhã com queda de 1,09%, a 906,5 iuanes (125,13 dólares) a tonelada.

No setor, CSN Mineração (CMIN3) fechou em baixa de 2,4%.

Petrobras (PETR4) recuou 1%, conforme o petróleo abandonou a alta da manhã e fechou em queda.

A sucessão no comando da estatal também permanece no radar, com reunião do conselho de administração da petrolífera prevista para a sexta-feira para analisar a nomeação de Magda Chambriard.

Fontes afirmaram à Reuters que o conselho da estatal deve aprovar a indicação de Chambriard, que deve tomar posse como nova presidente-executiva ainda na sexta-feira.

Itaú (ITUB4) cedeu 0,89% e Bradesco (BBDC4) encerrou em queda de 1,68%.

MRV (MRVE3) caiu 4,79%, em pregão negativo também para outras construtoras, com o índice do setor imobiliário na B3 encerrando o dia com declínio de 0,98%.

Suzano (SUZB3) valorizou-se 3,68%, encontrando suporte na alta do dólar ante o real para recuperar parte das perdas recentes desencadeadas por notícias sobre interesse da companhia na europeia International Paper.

Apenas nas últimas três sessões, os papéis da companhia brasileira caíram 6%.

Minerva (BEEF3) avançou 1,1%, em dia de recuperação, após queda na véspera, em meio à decisão da autoridade concorrencial uruguaia Coprodec na terça-feira de rejeitar um pedido da companhia para a compra de três unidades de abate da Marfrig no país.

Oncoclínicas (ONCO3), que não faz parte do Ibovespa, disparou 23,49%, após aprovar aumento de capital social da companhia no valor de 1,5 bilhão de reais por meio da subscrição privada de ações ao preço de 13 reais cada.

Dasa (DASA3), que também não pertence ao Ibovespa, saltou 13,69%, ganhando fôlego no final do pregão após reportagem do Valor Econômico de que a Amil propôs para a companhia a fusão de hospitais dos grupos.

XP (XP), que é negociada em Nova York, avançou 2,67% após anunciar programa de recompra de ações ordinárias Classe A de até o equivalente a 1 bilhão de reais, com prazo até o final do ano, atrelado às condições de mercado. Até a véspera, as ações acumulavam em 2024 uma perda de 31%.

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