A China divulgou nesta terça-feira um projeto de regras para promover a construção de armazéns no exterior e expandir os negócios de comércio eletrônico transfronteiriço, que se tornaram uma força vital no comércio exterior chinês, informou o Ministério do Comércio do país.
Empresas como Shein, PDD Holdings’, Temu e AliExpress, do Alibaba, enviam predominantemente produtos fabricados na China “através da fronteira” para mercados ao redor do mundo.
Isso abriu uma nova via de expansão para algumas empresas anteriormente focadas no consumo interno, que permanece limitado pelo abrandamento da economia, pela crise imobiliária prolongada e pela insegurança em relação a rendimentos.
O anúncio do Ministério do Comércio diz respeito ao projeto de regras tanto para o comércio eletrônico transfronteiriço de entrada como para o comércio eletrônico de saída.
O projeto também procura melhorar a gestão de dados transfronteiriços e otimizar a supervisão das exportações entre fronteiras.
Os ministérios nacionais e os departamentos governamentais facilitarão o acesso aos canais de financiamento e ajudarão as empresas de comércio eletrônico transfronteiriços a “tornarem-se globais”, afirmou o ministério.