O Ibovespa (IBOV) não mostrava uma direção definida nesta quinta-feira, após renovar mínimas do ano na véspera, enquanto persistem preocupações com o cenário fiscal no país, embora as ações da Vale (VALE3) fornecessem uma contribuição positiva relevante.
Por volta de 10h50, o Ibovespa cedia 0,09%, a 119.824,2 pontos. O volume financeiro somava 2,47 bilhões de reais.
Na visão da equipe da corretora Commcor, há uma crescente desconfiança fiscal, bem como percepção do mercado que o capital político do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem sido desidratado em meio aos últimos acontecimentos.
Em Nova York, o S&P 500 mantinha o viés positivo mesmo após bater máximas históricas na véspera, com acréscimo de 0,15%, enquanto o rendimento do Treasury de 10 anos recuava a 4,281%, de 4,295% na véspera.
Destaques
Vale (VALE3) era negociada em alta de 0,75%, acompanhando a recuperação dos preços futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações do dia com alta de 0,93%, a 817 iuans (112,67 dólares) a tonelada.
Petrobras (PETR4) perdia 0,45%, mesmo após fechar na véspera com uma queda de mais de 2%. No pano de fundo, o barril de petróleo Brent era transacionado com variação positiva de 0,13%, a 82,71 dólares.
B3 (B3SA3) caía 2,69%, tendo no radar números operacionais de maio divulgados na véspera, com analistas do Safra avaliando que as ações devem continuar pressionadas no curto prazo, considerando o cenário internacional e incertezas sobre volumes.
Itaú Unibanco (ITUB4) mostrava acréscimo de 0,29%, enquanto Bradesco (BBDC4) tinha variação positiva de 0,97%.
Raízen (RAIZ4) avançava 1,87%, acompanhada de perto pela ação da sua holding Cosan (CSAN3), que subia 1,22%.