O Grupo Casas Bahia (BHIA3) anunciou nesta quarta-feira (20) a homologação do seu plano de recuperação extrajudicial pela 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo.
A aprovação permite o avanço do reperfilamento de suas dívidas financeiras, conforme os termos estabelecidos no plano. Este movimento é visto como uma medida crucial para garantir a sustentabilidade financeira a longo prazo da companhia, um dos gigantes do varejo brasileiro.
A decisão judicial validou integralmente o Plano de Recuperação Extrajudicial (PRE), rejeitando todas as impugnações apresentadas anteriormente no dia 5 de junho.
Com isso, o reperfilamento das dívidas financeiras quirografárias, resultantes de debêntures e Cédulas de Crédito Bancário (CCBs), torna-se efetivo e obrigatório para todos os credores financeiros da companhia.
Cronograma de pagamentos
O plano aprovado estabelece um cronograma de pagamentos que inclui um período de carência de 24 meses para o pagamento de juros e de 30 meses para o pagamento do principal. A amortização total das dívidas está programada para ser concluída em 78 meses, ou seja, 6,5 anos.
A remuneração dos títulos será calculada com base na taxa CDI acrescida de um percentual que varia entre 1,0% e 1,5%. Essas condições foram delineadas para proporcionar um alívio significativo no serviço da dívida da empresa, melhorando sua liquidez e capacidade de investimento.
Como parte do cumprimento do Plano de Recuperação Extrajudicial, a Casas Bahia procederá com a sua 10ª emissão de debêntures, que substituirão as dívidas financeiras quirografárias existentes e sujeitas ao plano. Essa nova emissão está alinhada aos termos e prazos estabelecidos no PRE, representando um passo importante na reorganização financeira da companhia.
Veja o documento da Casas Bahia