A taxa de desocupação (7,1%) no trimestre encerrado em maio de 2024 recuou 0,7 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre de dezembro a fevereiro de 2024 (7,8%) e caiu 1,2 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (8,3%).
Essa foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em maio desde 2014 (7,1%).
A população desocupada (7,8 milhões) recuou nas duas comparações: -8,8% (menos 751 mil pessoas) no trimestre e -13,0% (menos 1,2 milhão de pessoas) no ano.
Foi o menor contingente de pessoas desocupadas desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.
A população ocupada (101,3 milhões) foi recorde da série histórica iniciada em 2012, crescendo em ambas as comparações: 1,1% (mais 1,1 milhão de pessoas) no trimestre e 3,0% (mais 2,9 milhões de pessoas) no ano.
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 57,6%, crescendo nas duas comparações: 0,5 p.p. ante o trimestre móvel anterior (57,1%) e 1,2 p.p. no ano (56,4%).
A taxa composta de subutilização (16,8%) recuou em ambas as comparações: -1,0 p.p. no trimestre e -1,3 p.p. no ano. Foi a menor taxa de subutilização para um trimestre encerrado em maio desde 2014.
A população subutilizada (19,4 milhões de pessoas) foi a menor desde o trimestre móvel encerrado em janeiro de 2016 (19,1 milhões), recuando nas duas comparações: -5,9% (menos 1,2 milhão) no trimestre e -6,2% (menos 1,3 milhão) no ano.
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,2 milhões) ficou estável nas duas comparações, assim como a população fora da força de trabalho (66,8 milhões).
A população desalentada (3,3 milhões) chegou ao seu menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2016 (3,2 milhões) e recuou em ambas as comparações: -9,4% (menos 344 mil pessoas) no trimestre e -10,7% (menos 399 mil pessoas) no ano.
O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,0%) também recuou nas duas comparações: -0,3 p.p. no mês e -0,4 p.p. no ano.
O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) chegou a 38,326 milhões, novo recorde da série histórica da PNAD Contínua, iniciada 2012. Houve alta de 0,9% (mais 330 mil pessoas) no trimestre e de 4,1% (mais 1,5 milhão de pessoas) no ano.
O número de empregados sem carteira no setor privado (13,7 milhões) também foi novo recorde da série histórica, com altas de 2,9% (mais 383 mil pessoas) no trimestre e de 5,7% (mais 741 mil pessoas) no ano.
O número de trabalhadores por conta própria (25,5 milhões de pessoas) ficou estável em ambas as comparações, assim como o número de empregadores (4,2 milhões de pessoas) e o número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões de pessoas).
O número de empregados no setor público (12,5 milhões) cresceu nas duas comparações: 4,3% (517 mil pessoas) no trimestre e 3,9% (mais 469 mil pessoas) no ano.
A taxa de informalidade foi de 38,6% da população ocupada (ou 39,1 milhões de trabalhadores informais) contra 38,7 % no trimestre móvel anterior e 38,9 % no mesmo trimestre móvel de 2023.
O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.181) não teve variação significativa no trimestre e cresceu 5,6% no ano.
A massa de rendimento real habitual (R$ 317,9 bilhões) atingiu novo recorde, crescendo nas duas comparações: 2,2% (mais R$ 6,8 bilhões) na comparação trimestral e 9,0% (mais R$ 26,1 bilhões) no ano.
A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de março a maio de 2024, foi estimada em 109,1 milhões de pessoas.
Esta população cresceu nas duas comparações: 0,3% (mais 330 mil pessoas) ante o trimestre encerrado em fevereiro de 2024 e 1,6% (mais 1,8 milhão de pessoas) frente ao mesmo trimestre móvel do ano anterior.
A análise do contingente de ocupados, segundo os grupamentos de atividade, do trimestre móvel de março a maio de 2024, em relação ao trimestre de dezembro de 2023 a fevereiro de 2024, mostrou aumento no grupamento de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,4%, ou mais 776 mil pessoas) e redução no grupamento de Transporte, armazenagem e correio (2,5%, ou menos 146 mil pessoas). Os demais grupamentos não tiveram variações significativas.
Na comparação com o mesmo trimestre móvel de 2023 houve aumentos em: Construção (3,8%, ou mais 273 mil pessoas), Transporte, armazenagem e correio (6,3%, ou mais 338 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (6,7%, ou mais 813 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,7%, ou mais 827 mil pessoas) e Outros serviços (4,6%, ou mais 242 mil pessoas). Houve redução no grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,2%, ou menos 262 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.
A análise do rendimento médio mensal real habitualmente recebido no trabalho principal, segundo os grupamentos de atividade, frente ao trimestre de dezembro de 2023 a fevereiro de 2024, mostrou estabilidade em todos os grupamentos.
A comparação com o trimestre de março a maio de 2023 mostrou aumento nas categorias: Indústria (7,8%, ou mais R$ 222) Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (5,4%, ou mais R$ 136) Transporte, armazenagem e correio (5,5%, ou mais R$ 155) Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (5,8%, ou mais R$ 245) e Outros serviços (9,8%, ou mais R$ 225). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.
A análise do rendimento médio mensal real habitualmente recebido no trabalho principal segundo a posição na ocupação, ante o trimestre de dezembro de 2023 a fevereiro de 2024, mostrou estabilidade em todas as posições.
A comparação com o trimestre de março a maio de 2023 indicou aumentos em: Empregado com carteira de trabalho assinada (4,1%, ou mais R$ 116), Empregado sem carteira de trabalho assinada (5,7%, ou mais R$ 116), Empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (6,4%, ou mais R$ 291) e Conta-própria (7,3%, ou mais R$ 176).