O BB Investimentos cortou o preço-alvo para o Ibovespa (IBOV) de 141 mil pontos para 138 mil pontos com o objetivo para o final de 2024, o que representa um potencial de 11,4% frente ao fechamento de junho, e divulgou as suas seis carteiras recomendadas.
Segundo os analistas Victor Penna e Wesley Bernabé, não houve deterioração nos fundamentos das companhias.
“Nossa avaliação não aponta mudanças significativas nesse quesito. Do ponto de vista micro, a bolsa ‘deveria’ refletir positivamente movimentos de expansão nas expectativas de lucro das empresas”, explicam.
Ou seja, o BB projetou um incremento de 9,5% nas estimativas ponderadas de lucros para os próximos 12 meses desde o início do ano, “cenário amparado em 2024 por duas temporadas de resultados positivas, em nossa opinião”.
O que vale a pena observar, segundo Penna e Bernabé, é o perfil de sensibilidade às taxas de desconto, que sofreu alterações nesses últimos meses.
“Com base em nossas projeções mais recentes, desvios de 50 pontos-base no custo de capital das companhias produz oscilações de cerca de 10 mil pontos no preço-alvo do Ibovespa”, dizem.
Carteiras recomendadas
O BB Investimentos relatou que, para a composição das suas carteiras recomendadas, continua privilegiando teses de qualidade, com alto retorno ao acionista, forte geração de caixa e baixa volatilidade relativa.
Não houve alterações nas carteiras Fundamentalista, Dividendos e ESG. Já os portfólios quantitativos, como a Carteiras 5+ e Small Caps, sofreram alterações tendo em vista a proposta de um giro maior com base nas oportunidades de curto prazo capturadas pelos algoritmos.
Carteira 5+
A carteira 5+ foi toda alterada para este mês com a entrada das ações da Cogna (COGN3), Fleury (FLRY3), Marfrig (MRFG3), Natura (NTCO3) e Localiza (RENT3).
Os papeis que deixam o portfólio são: Allos (ALOS3), Copel (CPLE6), JBS (JBSS3), Pão de Açúcar (PCAR3) e Vamos (VAMO3).
Small Caps
Para a carteira small caps de julho, os papéis da Direcional (DIRR3) foram mantidos e os demais foram rodiziados.
Quem entra: Cyrela (CYRE3), Fleury (FLRY3), Metalúrgica Gerdau (GOAU4), JHSF (JHSF3), Mitre (MTRE3), Iochpe Maxion (MYPK3), Panvel (PNVL3), Trisul (TRIS3) e Vulcabras (VULC3).
Quem sai: Meliuz (CASH3), Even (EVEN3), Grendene (GRND3), Lojas Quero-Quero (LJQQ3), Multilaser (MLAS3), Movida (MOVI3), MRV (MRVE3), Vamos (VAMO3) e Vivara (VIVA3).
Fundamentalista
Dividendos
ESG