O JPMorgan Chase (JPM; JPMC34) divulgou um aumento de 25% no lucro do segundo trimestre nesta sexta-feira, impulsionado pelo aumento em comissões do banco de investimentos e um ganho contábil de cerca de 8 bilhões de dólares de um acordo de troca de ações com a Visa.
Nos três meses encerrados em 30 de junho, o lucro somou 18,15 bilhões de dólares, ou 6,12 dólares por ação, em comparação com 14,47 bilhões de dólares, ou 4,75 dólares por ação, um ano antes.
As comissões do banco de investimentos cresceram 50%, em comparação com uma base baixa, mas foram superiores à previsão anterior do banco de 25% a 30%.
Bancos de Wall Street se beneficiaram do ressurgimento da atividade de captação de capital nos mercados de dívida e de ações e também estão vendo crescimento nas receitas provenientes de consultoria em negócios de fusões e aquisições, à medida que as empresas se tornam mais confiantes de que a economia dos Estados Unidos não enfrentará uma desaceleração muito forte.
“Embora os valuations de mercado e os spreads de crédito pareçam refletir uma perspectiva econômica bastante benigna, continuamos vigilantes sobre potenciais riscos de cauda”, disse o presidente-executivo do maior banco dos EUA, Jamie Dimon, acrescentando que os riscos incluíam uma situação geopolítica em mudança, que continua a ser a mais perigosa desde a Segunda Guerra Mundial.
A inflação e as taxas de juro podem permanecer superiores às expectativas do mercado devido a ameaças como grandes déficits fiscais e reestruturação do comércio, disse Dimon.
O negócio de empréstimos do JPMorgan também se beneficiou de taxas elevadas, com a margem financeira (NII) – a diferença entre o que ganha em empréstimos e o que paga em depósitos – subindo 4%, para 22,9 bilhões de dólares.